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Zagueiro Lúcio é um dos remanescentes da Copa da África | Hedeson Alves / Gazeta do Povo - Enviado Especial
Zagueiro Lúcio é um dos remanescentes da Copa da África| Foto: Hedeson Alves / Gazeta do Povo - Enviado Especial

Los Cardales, Argentina - No sábado (2) em que se completou um ano da eliminação do Mundial da África, a Copa América acabou ficando de lado. Na entrevista coletiva realizada no hotel Sofitel La Reserva Cardales, três remanescentes da equipe de 2010 recordaram a derrota para a Holanda, por 2 a 1, pelas quartas-de-final.

"Foi um momento muito marcante para todos", relembrou o zagueiro Lúcio, o capitão da seleção comandada por Dunga, honraria que ainda desfruta, agora com Mano Menezes. "Lembro de ter falado para o grupo que a vida continua, o sonho continua, precisaríamos continuar tendo perseverança. Isso também serviu para mim", completou.

Titular do Brasil na África, o lateral-direito Maicon também relembrou o trauma de um ano atrás. "A carreira não mudou. A derrota, claro, sempre vai ficar marcada. Sempre aconteceu com a seleção em Copas e a do ano passado não vai ser diferente. Mas foi um aprendizado, também para que não se repita em outras competições. No lado pessoal também marcou, eu queria muito o título."

Reserva de Maicon na competição em solo africano, mas em campo diante da Holanda em virtude da lesão de Elano, Daniel Alves ainda se incomoda com o assunto. "A lembrança é bastante difícil para a gente que estava no grupo. Mas as vidas continuam e o mais importante é levantar o mais rápido possível quando cair", declarou.

Neste domingo (3), o Brasil estréia na Copa América contra a Venezuela, às 16 horas, no estádio Ciudad de La Plata, a 57 quilômetros de Buenos Aires.

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