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Assim ficará o Estádio Olímpico de Stratford: 90% das obras na capital inglesa para os Jogos estavam concluídas com um ano de antecedência | Divulgacão
Assim ficará o Estádio Olímpico de Stratford: 90% das obras na capital inglesa para os Jogos estavam concluídas com um ano de antecedência| Foto: Divulgacão

Basquete

Após decepcionar em 2004, a seleção de basquete dos EUA, reforçada por nomes como Kobe Bryant, LeBron James e Dwight Howard atropelou em 2008. Em Londres – com a volta do Brasil após 16 anos –, a tendência é de muitos lances de efeito e novo ouro. Kevin Durant e Derrick Rose devem ser os protagonistas. No feminino, o panorama não é diferente: as norte-americanas vão em busca do penta.

Vôlei

O Brasil está entre os favoritos, no masculino e no feminino. Mas as duas seleções terminaram o ano instáveis. Vêm de um desempenho irregular na Copa do Mundo. Os homens ficaram com a terceira e última vaga olímpica. Tentarão recuperar o ouro perdido para os EUA em 2008. As mulheres terminaram apenas em quinto lugar e terão de passar pelo Pré-Olímpico Sul-Americano antes de buscar o bi em Londres.

  • Piscinas estreladas -Atrativos não faltam para a natação nos Jogos Olímpicos. O multicampeão Michael Phelps busca mais um recorde. O norte-americano tenta se tornar o maior medalhista da história. Faltam apenas três para superar a ginasta ucraniana Larissa Latynina, que tem 18 pódios. Ele já é o detentor do maior número de ouros no total (14) e em uma mesma edição (8, em Pequim-2008). Deve ser a última chance de vê-lo em uma raia olímpica. Também chama a atenção o possível retorno de Ian Thorpe aos Jogos. Dono de cinco ouros em Olimpíadas, o australiano decidiu voltar a competir após cinco anos. Mas o retorno tem sido difícil. Em março, participará das classificatórias. A grande aposta brasileira é Cesar Cielo (foto), atual recordista mundial e campeão olímpico dos 50 m livre. Cesão ainda brigará pelo ouro nos 50 m borboleta – prova que venceu no Mundial de 2011 – e nos 100 m livre – na qual ficou com o bronze em Pequim
  • Todos querem ver Bolt -Apesar dos mais de 1 milhão de pedidos de compra de ingressos, apenas 40 mil pessoas terão a chance de acompanhar, in loco, a disputa dos 100 m rasos do atletismo. Todos querem ver uma das provas olímpicas mais emocionantes e, é logico, o homem mais rápido do mundo: Usain Bolt (foto). Assim como ocorreu em Pequim, o jamaicano, de 25 anos, promete ser umas das estrelas da Olimpíada de Londres. E o corredor – que, além da velocidade, também chama a atenção pelas brincadeiras e poses – tem o objetivo de quebrar o recorde mundial dele mesmo, de 9,58 segundos. Bolt parece não ter adversários à altura. No entanto, terá de manter atenção máxima para não errar. O exemplo veio no Mundial de Atletismo de Daegu, na Coreia do Sul, em 2011, quando queimou a largada e foi desclassificado da final dos 100 m. Além da prova mais rápida do atletismo, o jamaicano vai buscar o bicampeonato nos 200 m e no revezamento 4 x 100 m
  • Na grama sagrada -Sem muito prestígio em Jogos Olímpicos, o tênis ganha força em Londres, pois as disputas vão ocorrer na
  • Murer x Isinbayeva -A prova do salto com vara promete ser muito disputada em Londres. A frustração depois de perder a vara em Pequim-2008 passou e a brasileira Fabiana Murer chega para brigar pelo ouro. Aos 30 anos, está credenciada pelo título mundial em 2011, deixando para trás um dos maiores nomes do atletismo mundial, a russa Yelena Isinbayeva (foto), que acabou sem medalha. Recordista mundial, com a incrível marca de 5,06 m, a musa russa busca retomar a boa fase. Vai buscar o terceiro ouro olímpico consecutivo.
  • Liu Xiang busca redenção -Outra prova que vai atrair os olhares em Londres é a disputa dos 110 m com barreira. O chinês Liu Xiang (foto) e o cubano Dayron Robles serão os protagonistas. O primeiro conquistou a medalha dourada em Atenas-2004, mas quatro anos depois, diante da torcida, acabou abandonando a briga pelo primeiro lugar por causa de uma lesão e deixou a pista desolado. O cubano se aproveitou e ficou com o lugar mais alto do pódio em Pequim. A rivalidade entre os dois se acirrou em 2011 depois do Mundial de Daegu, na Coreia do Sul. Robles, após conquistar o ouro, acabou desclassificado, acusado de obstruir Xiang durante a prova

Após 64 anos, Londres volta a receber o maior evento esportivo mundial. Em 2012, a cidade in­­glesa terá o privilégio de ser a primeira a ver a Olimpíada pela terceira vez – além de 1948, ha­­via sediado também em 1908. E a 30.ª edição dos Jogos Olímpicos não deve deixar a desejar.

Atraso é uma palavra não cogitada entre os organizadores, fazendo jus ao conhecido padrão de pontualidade britânica. Um ano antes do evento, Londres já estava com cerca de 90% das obras concluídas, com destaque para o Estádio Olímpico de Stratford, onde serão realizadas as cerimônias de abertura (27 de julho) e encerramento (12 de agosto).

O orçamento para a realização dos Jogos também não foi extrapolado até o momento. Ao todo, a conta para os londrinos fecha em 9,3 bilhões de libras – cerca de R$ 27 bilhões –, que inclui a construção das arenas esportivas, investimentos em infraestrutura, segurança e outros gastos operacionais.

Vinte e seis modalidades esportivas vão fazer parte do programa olímpico. Nas competições, os Estados Unidos vão buscar recuperar a hegemonia no quadro de medalhas, perdida em Pequim­-2008. "Jogando em casa" os chineses conseguiram 15 ouros a mais dos que os norte-americanos, fi­­cando com o primeiro lugar na dis­­puta geral.

O Brasil, cerca de oito meses antes, tem 142 vagas já garantidas nos Jogos. As principais esperanças de medalhas douradas são Cesar Cielo (natação), Maurren Maggi (salto em distância), Fabiana Murer (salto com vara) e Diego Hypolito (ginástica artística). Algumas classes da vela, além do vôlei, de quadra e de praia, também estão bem cotados a render o lugar mais alto do pódio para os brasileiros.

Bastidores

Os ingleses trabalham para oferecer uma Olimpíada segura, tecnológica, sem trapaças e lucrativa:

Segurança

Uma Olimpíada segura e sem qualquer tipo de transtorno. Esse é o objetivo dos organizadores dos Jogos de 2012. A polícia e os guardas privados contratados para o evento ainda terão um apoio militar de até 13,5 mil soldados. Os gastos com segurança chegam a 553 milhões de libras (R$ 1,6 bilhão). Será a maior operação de segurança da Grã-Bretanha em tempos de paz.

Tecnologia

Se na China, em 2008, ocorreram problemas por causa de restrições no acesso à internet, Londres-2012 seguirá o rumo contrário. A popularidade dos tablets, smartphones e redes sociais deve fazer com que a transmissão de dados em tempo real chegue a um nível nunca atingido em uma edição olímpica. Segundo a organização, 3,5 mil funcionários estarão dedicados exclusivamente à tecnologia. A exibição televisiva será outro avanço à parte. A transmissão será 100% disponibilizada em alta definição (HD). Além disso, um acordo com a empresa Panasonic vai permitir cerca de 200 horas de transmissão em 3D, algo inédito no evento.

Doping

Londres promete o controle de doping mais rigoroso da história dos Jogos Olímpicos. A expectativa é realizar aproximadamente 6 mil exames, incluindo testes para detectar o hormônio do crescimento humano e o chamado doping sanguíneo autólogo, ou seja, o aumento do número de células vermelhas que dá mais resistência ao atleta. O Comitê Olímpico Internacional (COI), no entanto, teve uma regra para os Jogos anulada pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), em 2011. Antes, atletas suspensos por seis meses ou mais por doping, estavam vetados da próxima Olimpíada. Um dos principais beneficiados foi LaShawn Merrit, dos EUA, atual campeão olímpico dos 400 m, mas que havia sido punido, em 2009, com 21 meses de suspensão.

Ingressos

Até o fim de 2011, a organização já havia arrecadado 527 milhões de libras com a venda de ingressos, ou seja, cerca de R$ 1,5 bilhão. Em alusão ao ano em que a Olímpiada é realizada, as entradas custam entre 20,12 e 2.012 libras, equivalente à faixa entre R$ 58 e R$ 5830. As finais do atletismo e as cerimônias de abertura e encerramento são os eventos mais cobiçados pelo público, que terá, ao todo, 6,6 milhões de ingressos disponibilizados. Até agora, cerca de 17 mil entradas fora vendidas para brasileiros.

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