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A nadadora sueca Therese Alshammar, que havia quebrado seu próprio recorde mundial dos 50 metros borboleta na segunda-feira teve sua marca invalidada por causa da utilização de dois maiôs em prova válida pelas eliminatórias do Campeonato Australiano de Natação, em Sydney.

Alshammar, de 31 anos, conseguiu o tempo de 25s44, apenas dois centésimos a menos que a marca conseguida por ela mesma em junho de 2007, em Barcelona. No entanto, os oficiais da competição viram, através de imagens de televisão, que a nadadora usava dois maiôs, o que não é permitido pelas novas regras da Federação Internacional de Natação (Fina).

A principal razão para limitar o uso de maiôs foi a preocupação com o fato de que a nova tecnologia estivesse aumentando a flutuabilidade para alguns nadadores. Entre outras alterações, a Fina estipulou também que os maiôs não devem cobrir o pescoço e não podem se estender sobre os ombros e tornozelos.

Alshammar, que treina na Austrália há dois meses, disse para o canal sueco SVT que vestiu os dois maiôs porque isso a fazia sentir mais confortável e que o maiô extra não a ajudou em sua performance. "Não é uma coisa que te deixa mais rápida. Isso me faz me sentir mais segura e cobre melhor o meu peito", afirmou a nadadora. Ela também disse que sabia da nova regra da Fina, mas que não estava segura se elas já estavam em vigor.

Além dos recordes mundiais nos 50 metros borboleta, a nadadora sueca é conhecida ainda pelas suas conquistas na Olimpíada de Sydney, em 2000, onde conquistou a prata no 50 e 100 metros livre, e uma medalha de bronze na prova de revezamento 4x100 metros livre com o time sueco. Na Olimpíada de Pequim, Alshammar acabou decepcionando, principalmente nos 50 metros livre. Ela não chegou nem a final da prova no Cubo D'Água, depois de descobrir um pequeno corte em seu maiô pouco antes do início da semifinal.

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