Rafael Nadal por pouco não colocou seu nome em mais um recorde na história do tênis: a partida que terminou mais tarde em um torneio de nível ATP (excluindo Grand Slam). Neste sábado, eram 3h18 quando ele saiu de quadra vitorioso sobre o uruguaio Pablo Cuevas, pelas quartas de final do Rio Open.
A partida no Jockey Club Brasileiro só não superou o jogo entre o alemão Benjamin Becker e o tcheco Jiri Novak, que em 2006 jogaram em Tóquio até às 3h24 locais. Tudo porque a partida de Nadal só começou à 1h01 da madrugada, após os outros três jogos das quartas de final, todos na quadra central, durarem mais de duas horas.
Nadal não culpou a organização do Rio Open, mas disparou contra a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), que é quem deveria ter alterado para uma quadra auxiliar alguma das demais partidas. O jogo anterior, entre o italiano Fabio Fognini e o argentino Federico Delbonis, durou mais de 3h, mas começou já quase às 22h de sexta-feira.
"Nenhum torneio de tênis deveria terminar neste horário. É duro para os jogadores e talvez pior ainda para os fãs. Me parece muito ruim por parte da ATP. Sei que não é culpa do torneio, é culpa da ATP que não quis mudar um jogo. Se é o caso de um Grand Slam, que tem um dia e meio de descanso, ok. Mesmo sendo ruim, ok. Mas aqui, preciso jogar amanhã (sábado), então é um erro incrível", reclamou Nadal.
Neste sábado, a programação do Rio Open começa às 13h, com a partida entre a eslovaca Anna Schmiedlova e a romena Irina-Camelia Begu, pela semifinal feminina. A quadra central ainda receberá outros quatro jogos, sendo o de Nadal contra Fabio Fognini o penúltimo, provavelmente por volta das 19h (será após Andreas Haider-Maurer x David Ferrer, marcado para as 17h). A quadra 1 só vai receber a final de duplas femininas.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas