
>> Paris Aos 21 anos, Rafael Nadal já é tricampeão de Roland Garros. O tenista espanhol bateu o número 1 do mundo Roger Federer por 3 sets a 1, parciais de 6/3, 4/6, 6/3 e 6/4, para comemorar o que definiu como um "sonho realizado". E é justamente essa juventude de Nadal, sua incrível força física, que se transformam no maior infortúnio para o suíço, ainda à espera do único troféu do Grand Slam que não possui. "Joguei o meu melhor tênis neste ano. Dos três títulos que ganhei este foi o que me senti com mais confiança", disse o espanhol.
Essa história, Federer já conhece bem. Em 2005, perdeu para Nadal nas semifinais. No ano seguinte, foi derrotado na decisão do título, exatamente como agora. O tenista espanhol pode dominar o saibro por muitos anos mais. "Não vejo razão para abandonar a idéia e buscar um título em Roland Garros. Ano que vem volto com novas esperanças", garantiu Federer.
Numa quadra lotada um belo cenário, retratado em detalhes por um pintor que se sentou ao lado da tribuna e preenchia uma tela com cores e traços da final de 2007 , Federer deu boas esperanças para a torcida, nitidamente ao seu lado, de enfim levantar o troféu dos mosqueteiros. No primeiro set, teve inúmeras oportunidades de quebrar o serviço de Nadal. Era superior, mas não aproveitou as muitas chances e perdeu o primeiro set.
Depois ainda reagiu, conseguindo vencer o segundo set, por 6/4. Mas depois, a superioridade física de Nadal falou mais alto. "Diante de Nadal é diferente. Ele é muito forte nos breakpoints. Ele me matou", disse mantendo a busca de transformar-se no 6.º homem da história a ganhar todos os títulos do Grand Slam.
Em clima de celebração, Nadal sentiu pelo rival, em mais uma frustração em Paris. "Ele (Federer) é um bom cara e entendo sua decepção. Por isso, disse que estava chateado pelo fato dele ter perdido."
Nadal demonstrou simpatia pelo fato de ter recebido o troféu das mãos de Gustavo Kuerten. "Ele (Kuerten) jogou de forma incrível e está tentando voltar. Sei que é difícil depois das lesões que teve, mas o Guga é muito forte mentalmente."
O brasileiro, também tricampeão do Aberto da França, foi pela primeira vez a Roland Garros para não jogar. Guga revelou esperanças de um dia ainda voltar a disputar o seu torneio preferido. De terno e gravata, afirmou no discurso em francês que está treinando muito e que gostaria de no próximo ano estar de shorts, e pronto para jogar.
Em conversa informal antes de tomar o carro para ir embora, Guga contou que se conseguir recuperar cerca de 70% da força na perna direita, estará em condições de jogar em alto nível. "Acho que se jogar como antes, poderia até mesmo encarar esses jogadores."
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião