O espanhol Rafael Nadal confirmou o favoritismo e conquistou o Aberto dos Estados Unidos ao bater o sul-africano Kevin Anderson por 3 sets a 0, parciais de 6/3, 6/3, e 6/4, neste domingo (10). Este é o segundo Grand Slam vencido por Nadal no ano, o que o consolida como número 1 do mundo.
É a terceira vez que o espanhol levanta a taça do Grand Slam americano —as anteriores tinham sido em 2010 e 2013. Nadal soma agora 16 títulos desse porte, três a menos do que o suíço Roger Federer, maior vencedor da história do tênis, e dois a mais do que Pete Sampras.
O resultado final foi o esperado, pois Nadal nunca perdeu em sua carreira para Anderson. Foram quatro confrontos, sendo três deles em quadra rápida, e em somente um deles —Masters 1000 de Paris em 2015— Anderson levou algum set.
Dado esse retrospecto, Rafael Nadal entrou em quadra como amplo favorito. Os dois finalistas do Aberto dos EUA têm a mesma idade, 31 anos, mas o currículo escancara o abismo entre as carreiras. O espanhol fazia a 23ª final de major. Anderson nunca tinha passado das quartas em um Grand Slam.
E o espanhol começou melhor na partida. Como esperado, Anderson aproveitou seus 2,03m para disparar saques muito fortes. Nadal devolveu muito atrás, quase ao lado dos juízes de linha. A estratégia permitiu colocar a bola em quadra e se impor ao longo do ponto.
Anderson teve muita dificuldade para confirmar seus primeiros serviços e os quatro primeiros games em que serviu não só foram a 40/40 como se aproximavam dos 10 minutos de duração. Nos demais, foi quebrado.
A parcial de 6/3 obtida por Nadal foi fruto da imensa pressão que colocou sobre Anderson. O espanhol apresentou a habitual capacidade de cobrir a quadra e golpear fundo. Anderson apostou em seu jogo agressivo com serviço veloz e batendo pesado do fundo. Só faltava executar melhor os voleios quando subia a rede.
Nas vezes em que sacou, Nadal fez seu arroz com feijão. Primeiro serviço em quadra e mandar no ponto com o forehand. Em nenhum momento do primeiro set ele teve dificuldades em confirmar.
O panorama se repetiu no segundo set, novo 6/3 de Nadal. Enquanto Anderson, apesar de sua agressividade ao servir, sofria para confirmar o saque, o espanhol tinha poucas dificuldades aos servir.
Não foi por acaso que Nadal não teve que salvar nenhum break point, ao contrário do sul-africano, que até evitou cinco quebras nos dois primeiros sets, mas cedeu três (duas na primeira parcial, uma na segunda).
O terceiro set manteve a toada dos anteriores, só que desta vez Nadal quebrou o serviço de Anderson logo de pronto. Uma vez em vantagem, o espanhol administrou o jogo até ter a oportunidade de fechá-lo no nono game —como foi nas parciais anteriores. Nadal e Anderson trocaram saques confirmados até o placar marcar 5/4 para o número 1 da ATP, que sacou para a vitória.
Como foi em todos os games em que Nadal sacou, o sul-africano não chegou a ter nenhum break. No máximo salvar um match point. No seguinte, vitória para o espanhol.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Deixe sua opinião