Não cair será como um título, diz Geninho

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Conquistar 13 pontos em 7 partidas. Será essa a missão do Atlético para fugir da Segunda Divisão do Brasileiro. Tarefa que implica vencer quatro e empatar um dos compromissos restantes, pulando dos atuais 31 pontos e chegando a 44, o número da salvação.

"Até o momento, com 44 pontos é seguro, menos de 2% de chances de erro. Pode dar até com 43. Porém, não se pode brincar com isso, pois estamos falando de rebaixamento", diz o matemático Tristão Garcia, do site Infobola.

Segundo o site, o Furacão tem atualmente 66% de freqüentar a Série B em 2009.

Missão complicada, mas a vitória sobre o candidato ao título Cruzeiro (1 a 0), no sábado, renovou a esperança dos atleticanos. Contratado com o clube já em situação difícil para o lugar de Mário Sérgio, o técnico Geninho crê no sucesso da empreitada.

"Se eu não tivesse vindo e acontecesse alguma coisa ruim com o Atlético, me sentiria culpado para o resto da minha vida. Torço e acredito, sou muito obstinado nas minhas coisas. Enquanto a matemática permitir, sigo acreditando que vamos escapar. Será como um título", diz o treinador campeão brasileiro em 2001 na Baixada.

Até o término da competição, o Rubro-Negro fará três jogos na Arena e quatro fora. Dessa forma, terá de "beliscar" pelo menos quatro pontos longe de Curitiba. E nada melhor do que faturar três logo na próxima rodada. Afinal, na quinta-feira, o Furacão (18º) terá o primeiro dos confrontos-chave até o fim da competição. Enfrentará o Vasco (19º, com 30 pontos), também na disputa para fugir da degola, em São Januário, no Rio de Janeiro.

Uma vitória significará não apenas subir na tabela de classificação como deixar os cariocas estacionados na turma do fundão. "Vai ser uma guerra, mas no bom sentido. E não por ser em São Januário, sei que ali as coisas são difíceis, mas não tão feias como pintam. Mas sim pelo time deles, que vem de um ótimo resultado (4 a 2 sobre o Goiás, em Goiânia)", afirma Geninho, que treinou o Vasco em 2004.

Mais dois desse tipo virão. Contra o Figueirense, o 15º com 34 pontos, em Florianópolis; e diante do Náutico, o 16º com 32, no Recife. Além dos duelos com jeito de decisão de Copa do Mundo, o Rubro-Negro ficará frente a frente com Sport, Vitória, Botafogo e Flamengo.