O técnico do Atlético, Fabiano Soares, retrucou as críticas que vem sofrendo pelas escalações e rechaçou uma “teimosia” por deixar o meia Felipe Gedoz no banco de reservas. O camisa 10 tem virado um xodó da torcida, mas não tem sido escalado, o que leva a torcida a gritar seu nome nos jogos na Arena da Baixada. A cena foi vista mais uma vez no empate com a Chapecoense por 0 a 0 neste sábado (28), quando o comandante atleticano colocou o jogador em campo apenas aos 23 minutos do segundo tempo.
“A equipe jogou bem. Um dia joga um, outro dia joga outro. Grandes jogadores demonstram em cinco, dez, vinte minutos. Eu sei que, se eu vou mudar por alguns de vocês ou da torcida, só jogariam quatro ou cinco. Criamos oportunidades e não fizemos. Depois, a equipe piorou com as mudanças”, declarou Soares.
O treinador ainda reclamou do “cai,cai” de parte dos catarinenses, afirmando que o goleiro Jandrei praticou antijogo ao longo do duelo, válido pela 31º rodada do Brasileirão. Além disso, o Fabiano Soares ainda disse que sua experiência no futebol faz contornar as críticas da torcida em sua direção.
“Eu sou insultado, me mandam trocar um ou outro. Eu levo 30 anos no futebol e não me meto nessas coisas. A torcida é soberana, eu tenho educação e não entro nesse jogo de insultos em respeito às pessoas. Quer me insultar ou os jogadores? Que insultem. Educação me sobra. Aqui já me falaram que ano passado um jogador se lesionou e a torcida comemorou. O Walter era perseguido ano passado, esse ano ele fez gol e eles comemoraram. A torcida é soberana.Sou pago para treinar e tento fazer o melhor”, retrucou o treinador.
Com 42 pontos. o Furacão é o nono colocado no Brasileirão. Agora, a equipe se prepara para enfrentar o Cruzeiro. A partida está marcada para às 17h do próximo domingo (5/11), no Mineirão.
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