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O tetracampeão mundial de Fórmula 1, Alain Prost, disse que a saída da equipe Honda devido à crise econômica mundial não precisa ser encarada como motivo de pânico entre os dirigentes da categoria. As informações são do site "F1live".

"Tirando a Honda, acho que não há motivo para pânico. Todos estão no mesmo barco, tendo que reduzir os orçamentos. Nos últimos dez anos, nunca vi a Fórmula 1 com tanta abundância de recursos", avaliou o ex-piloto.

Prost já sentiu no bolso os gastos com a F-1. Entre 1997 e 2001, ele comprou a Ligier e batizou a equipe com seu nome. No entanto, o time obteve resultados modestos e foi à falência em 2002, após a saída de alguns investidores.

"Hoje estou fazendo mais dinheiro, mas menos interessado no mundo da F-1" disse o francês.

Prost aproveitou também para analisar o cenário atual da categoria.

"Há menos ultrapassagens, mais estratégias e os pilotos apenas conduzem o carro. Tínhamos de conservar os freios, a caixa de câmbio e monitorar o consumo de combustível. Hoje, tudo está sendo organizado pelo grid de largada" contou o ex-piloto, que correu ao lado de nomes como Ayrton Senna e Nelson Piquet.

Para o ex-dirigente, os pilotos atuais vivem o auge da segurança no automobilismo.

"Experimentei a era de ouro, mas havia acidentes e mortes. Hoje em dia, os pilotos vivem a era de ouro da segurança", avaliou Prost, que atualmente tem se dedicado às provas do Troféu Andros, campeonato francês de corridas no gelo.

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