Para não correr o risco de seus jogadores perderem o foco antes da partida decisiva com o Coritiba, no próximo domingo (3), no Couto Pereira, o técnico do Operário, Itamar Schülle, vem mantendo um regime de concentração total, com entrevistas do atletas e eventos vetados pela comissão técnica do Fantasma durante a semana. O treinador até cancelou um café da manhã que estava programado com as esposas dos atletas. “Não é momento para café. Agora é momento de pimenta. Dá esse café na próxima semana, porque elas merecem, independente do resultado, mas não agora, não é hora”, afirmou.
Após a vitória por 2 a 0 na ida, no último domingo (26), em Ponta Grossa, o Fantasma pode até perder por um gol de diferença em Curitiba que ainda assim levanta a taça. O Coxa precisa de uma vitória por dois gols para levar a decisão para os pênaltis ou conseguir três ou mais para conquistar o título diretamente.
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Apesar da vantagem, Schülle acredita que a concentração prolongada ajuda manter o elenco imerso no clima da decisão. “Temos uma guerra pela frente. Ninguém chupa bala aqui, bala é proibida no nosso vestiário. Tem que pegar um marimbondo e comer. Nós vamos manter isso até domingo, comendo a abelha e não o mel”, declarou.
Tudo, segundo o comandante, para evitar um possível oba-oba no grupo, visando a inédita conquista do Estadual. “Depois nós comemoramos, se esse momento chegar. Não podemos antecipar nada aqui. Não é apenas um discurso, estamos sendo humildes, foi assim até agora, o Operário foi construído assim”, explicou.
“Seguimos sem euforia, sem loucura, estamos comprometidos e cientes de que eles podem ser um marco para Ponta Grossa. Podem ser, mas vamos ter que lutar muito durante os 90 minutos para isso acontecer”, condicionou.
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