Surpresa e esperança de "limpeza geral". Assim o árbitro paranaense Héber Roberto Lopes encara os escândalos de corrupção na arbitragem, tanto no Paraná quanto no Brasil. "Não tinha conhecimento disso. Fico chateado porque coloca a classe em xeque. Sentimos na pele 24 horas por dia. Todos cobram a gente, até nas ruas", opinou ele, que acredita que não restarão "maçãs podres" na categoria depois das investigações.

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Héber disse ainda que nunca suspeitou de Edílson Pereira de Carvalho, com quem tinha contato todo meio de ano, durante os testes da Fifa. O árbitro espera que "as pessoas não generalizem, pois a maioria dos árbitros é idônea e responsável".

A solução para evitar esse caos, segundo o paranaense, é profissionalizar a categoria e aumentar o policiamento sobre as atuações dos homens do apito. Mas mostrou otimismo. "Quando os culpados por essas armações forem punidos, vamos entrar em uma nova era da arbitragem." (SG)

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