O técnico gaúcho Paulo Turra levou o Cianorte à semifinal da Série D.
O ex-zagueiro, de 38 anos, chegou ao time paranaense em novembro de 2011. Desde então, brigou pelo título paranaense deste ano e por pouco não classificou o Leão do Vale do Ivaí para a Série C do Brasileiro a vaga ficou com o Mogi Mirim, que venceu por 2 a 1 no tempo regulamentar e 4 a 2 nos pênaltis, domingo, no Albino Turbay. Ele tem contrato com o Tricolor até o término do Estadual de 2013, mas, ao que tudo indica, deve encerrar o ciclo pela capital do vestuário brasileiro. Propostas não faltam.
Qual o segredo das boas campanhas do Cianorte?
É um clube funcional, sem exageros, com uma estrutura profissional. Oferece todas as condições, paga em dia. Tem uma equipe que está há algum tempo jogando junto.
A vantagem que o Cianorte obteve no jogo em São Paulo, quando venceu o Mogi por 2 a 1, acabou desconcentrando o time?
Não. Fomos pra cima deles. Foi um jogo muito equilibrado, que se decidiu nos detalhes. Tomamos um gol de pênalti e de falta, eles não tiveram mais chances. Nas penalidades, aí sim, eles foram mais felizes.
O que essa derrota representa para o teu futuro no clube?
É lógico que temos de repensar algumas coisas. Existe um desgaste. Preciso conversar, me reciclar, aprender com os erros cometidos e enaltecer o nosso grupo que lutou, correu até o fim.
Qual a tua marca do ponto de vista tático?
Faço questão de ressaltar que a equipe tem de saber o que fazer com a bola e sem ela. Treino muito a organização tática.
Você também mostra muita preocupação com a marcação...
Não acredito no futebol sem pegada. Tem de ter intensidade. Sem isso, pode ter 11 craques que não resolve. Mas é preciso qualidade.
Tite e Felipão são suas principais referências?
Trabalhei com o Tite e o Felipão eu tenho uma amizade próxima, quando joguei em Portugal (pelo Boavista e Vitória de Guimarães). Ele que me levou para o Palmeiras. O Tite organiza muito bem a equipe taticamente, o Felipão tem sempre o grupo na mão. E fiz um estágio com o Muricy Ramalho, falo seguidamente com ele. Mas tenho meu estilo próprio. Não sou um Felipãozinho. Aprendi com todos os treinadores que tive.
Você gosta de preparar discursos motivacionais para o time, usar filmes, música?
Não. Sou do trabalho do dia a dia. Cobro durante a semana, paro, oriento. Minha palestra é de 15, 20 minutos. Trabalho com os vídeos do adversário, os nossos jogos, basicamente isso. A motivação é receber em dia e ter estrutura. Não precisa de vídeo do Tarzan para motivar.
Como é essa tua relação com as redes sociais?
Eu posto [no Twitter] as matérias que eu tenho interesse. Tenho uma página no Facebook também, com quase 5 mil amigos. Gosto de política e vejo que a brasileira está muito suja, então eu dou os meus pitacos no Twitter.
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