| Foto: Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo

O técnico gaúcho Paulo Turra levou o Cianorte à semifinal da Série D.

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O ex-zagueiro, de 38 anos, chegou ao time paranaense em novembro de 2011. Desde então, brigou pelo título paranaense deste ano e por pouco não classificou o Leão do Vale do Ivaí para a Série C do Brasileiro – a vaga ficou com o Mogi Mirim, que venceu por 2 a 1 no tempo regulamentar e 4 a 2 nos pênaltis, domingo, no Albino Turbay. Ele tem contrato com o Tricolor até o término do Estadual de 2013, mas, ao que tudo indica, deve encerrar o ciclo pela capital do vestuário brasileiro. Propostas não faltam.

Qual o segredo das boas campanhas do Cianorte?

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É um clube funcional, sem exageros, com uma estrutura profissional. Oferece todas as condições, paga em dia. Tem uma equipe que está há algum tempo jogando junto.

A vantagem que o Cia­­nor­­te obteve no jogo em São Paulo, quando venceu o Mogi por 2 a 1, acabou desconcentrando o time?

Não. Fomos pra cima deles. Foi um jogo muito equilibrado, que se decidiu nos detalhes. Tomamos um gol de pênalti e de falta, eles não tiveram mais chances. Nas penalidades, aí sim, eles foram mais felizes.

O que essa derrota representa para o teu futuro no clube?

É lógico que temos de repensar algumas coisas. Existe um desgaste. Preciso conversar, me reciclar, aprender com os erros cometidos e enaltecer o nosso grupo que lutou, correu até o fim.

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Qual a tua marca do ponto de vista tático?

Faço questão de ressaltar que a equipe tem de saber o que fazer com a bola e sem ela. Treino muito a organização tática.

Você também mostra muita preocupação com a marcação...

Não acredito no futebol sem pegada. Tem de ter intensidade. Sem isso, pode ter 11 craques que não resolve. Mas é preciso qualidade.

Tite e Felipão são suas principais referências?

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Trabalhei com o Tite e o Felipão eu tenho uma amizade próxima, quando joguei em Portugal (pelo Boavista e Vitória de Guimarães). Ele que me levou para o Palmeiras. O Tite organiza muito bem a equipe taticamente, o Felipão tem sempre o grupo na mão. E fiz um estágio com o Muricy Ramalho, falo seguidamente com ele. Mas tenho meu estilo próprio. Não sou um Felipãozinho. Aprendi com todos os treinadores que tive.

Você gosta de preparar discursos motivacionais para o time, usar fil­­mes, música?

Não. Sou do trabalho do dia a dia. Cobro durante a semana, paro, oriento. Minha palestra é de 15, 20 minutos. Trabalho com os vídeos do adversário, os nossos jogos, basicamente isso. A motivação é receber em dia e ter estrutura. Não precisa de vídeo do Tarzan para motivar.

Como é essa tua relação com as redes sociais?

Eu posto [no Twitter] as matérias que eu tenho interesse. Tenho uma página no Facebook também, com quase 5 mil amigos. Gosto de política e vejo que a brasileira está muito suja, então eu dou os meus pitacos no Twitter.

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