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Luiz Felipe Scolari conversa com o coordenador da seleção, Carlos Alberto Parreira, durante o sorteio dos grupos da Copa das Confederações | William Volcov / Folhapress
Luiz Felipe Scolari conversa com o coordenador da seleção, Carlos Alberto Parreira, durante o sorteio dos grupos da Copa das Confederações| Foto: William Volcov / Folhapress

O técnico da seleção brasileira, Luis Felipe Scolari, refutou a expressão "grupo da morte" para definir a chave sorteada para a seleção brasileira na Copa das Confederações, ao lado de Itália, México e Japão. Como ele trata o torneio – marcado para junho do ano que vem – como grande observação para a Copa do Mundo de 2014, mostrou-se satisfeito com o bom nível dos adversários sorteados neste sábado, em São Paulo.

"Falaram em grupo da morte. Não tem nada disso. Foi escolhido, sorteado, é bom de jogar, é isso o que queremos. Se estamos passando para vocês [imprensa] e a população que queremos jogos fortes, é bom que tenhamos na chave quatro seleções em boas condições", disse Felipão.

Ele destacou que a seleção brasileira será exigida ao máximo nos duelos do grupo A. "São confrontos que nos darão uma chance maior de observação do que outros. O foco do jogador brasileiro muitas vezes é maior com esse tipo de adversário. Para nós foi ótimo o sorteio".

Se por esse motivo para ele não cabe a expressão "grupo da morte", falando puramente da briga pelas duas vagas nas semifinais a definição cai bem. "Nem o Brasil é favorito total [no grupo] e nem a Espanha [na competição]. No nosso lado são quatro dos quais os dois que não passarem estão no mesmo nível. No outro, pelo menos dois grandes competidores que quem passar cruzará", disse o técnico, ainda sem saber qual é o representante africano no grupo B – que será definido apenas em fevereiro -, ao lado de Espanha, Uruguai e Taiti.

Adversários

O Brasil estreará no dia 15 de junho contra o Japão, em Brasília, partida de abertura o torneio. Teoricamente, o rival mais fraco. "Os três adversários estão em um ranking melhor do que o nosso, quer dizer que até hoje tiveram melhor atuação", admitiu o técnico italiano da seleção japonesa, Alberto Zaccheroni. "Mas nesses últimos tempos minha equipe cresceu muito, os jogadores estão ganhando maior experiência atuando fora do país, especialmente na Europa", apontou. No dia 19 o Brasil enfrenta o México, em Fortaleza. Um adversário que se dispõe a brigar de igual para igual pela classificação. "São nove títulos mundiais [no grupo, cinco do Brasil e quatro da Itália]. Mas não temos apenas aspiração de participar, queremos passar de fase. O México sabe que tem poder para ganhar de qualquer equipe em qualquer lugar", cravou o técnico José Manuel de la Torre. Além de Brasil (três vezes) e França (duas), os mexicanos foram os únicos a ganhar a Copa das Confederações – em 1999, ao bater o Brasil por 4 a 3 na decisão em casa.

A participação brasileira na primeira fase será encerrada contra a Itália, no dia 22, em Salvador. Também ressaltando o equilíbrio do grupo, o técnico da Azzurra, Cesare Prandelli, não viu diferença entre enfrentar os donos da casa na última partida do grupo, na primeira ou segunda. Ele se mostrou mais preocupado com os deslocamentos pelo país. "As viagens seguramente serão cansativas, mas chegaremos preparados para elas também", afirmou, já sabendo que passará por Rio de Janeiro e Recife antes de desembarcar na capital baiana.

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