Bate-bolaJorginho, técnico do Palmeiras (foto)
A que você atribui essa melhora tão clara no rendimento do Palmeiras sob o seu comando?
Acho que é o comprometimento dos atletas. Esse grupo está demonstrando uma união muito grande, e o caráter deles no dia a dia dos treinos e dos jogos tem feito a diferença. Não tem segredo para essa boa fase, apenas a dedicação e luta deles em campo.
Ficou ansioso pela sua confirmação como técnico efetivo? Acha que essa efetivação pode ocorrer com a vitória amanhã?
Já estou há 20 anos no futebol e não tenho mais essa de ficar ansioso. Estou tranquilo. Trabalho no Palmeiras desde 2007. Sou um funcionário do clube, e só o fato de já estar trabalhando interinamente já é um motivo de orgulho. Se eu ficar, será um prazer e um desafio que eu não terei medo de assumir.
Quais as principais referências de treinador que você tem para o seu trabalho?
Guardo comigo os treinadores com que trabalhei. Além do Osvaldo de Oliveira, que eu tenho muito carinho, destaco o Leão, Nelsinho Baptista, Valdyr Espinoza, Muricy Ramalho, René Simões, Oscar Bernardi... Peguei um pouco de cada um deles e procurei tirar o máximo, aprender ao extremo. Hoje, estou formando um Jorginho do que aprendi de cada um deles.
Quais lembranças tem das passagens por Coritiba e Paraná?
Tenho muito carinho desses dois clubes. No Coritiba, tive uma fase melhor, apesar do momento difícil que o clube atravessava. Eu só deixei o clube porque tive uma proposta do Santo André. Meu filho tinha acabado de nascer e para mim era importante voltar. E, pelo Paraná, também gostei muito de minha passagem. Foi um período legal.
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Profissão: interino
Técnicos interinos em grandes clubes. Essa tem sido uma tônica neste início de Brasileiro. Quatro equipes já recorreram a esse expediente em algum momento da competição. O Grêmio começou com Marcelo Rospide, substituído na segunda rodada por Paulo Autuori. No momento, três times estão nas mãos de temporários: o Palmeiras, com Jorginho (três vitórias e um empate); o Santos, com Serginho Chulapa (um empate); e o Fluminense, com Vinícius Eutrópio (uma derrota).
Luxa no Santos
Vanderlei Luxemburgo está de volta ao Santos, um ano e meio depois de ter saído para o Palmeiras. Ele era o plano B do presidente Marcelo Teixeira Muricy Ramalho era o preferido, porém pedia salário mensal de R$ 700 mil e não queria trabalhar com Fábio Costa. Luxemburgo aceitou salário inferior a R$ 500 mil por mês.
Inversão de mando
A CBF inverteu o mando dos clássicos Flamengo x Botafogo do Brasileiro. O jogo do primeiro turno, no Engenhão, foi empurrado para a 31ª rodada, e o duelo de amanhã será no Maracanã. A mudança é para dar mais tempo a adaptações na segurança do Engenhão. A ideia é usar o Fla-Fogo como teste para o ano que vem, quando o Maracanã estará fechado para reformas e o Engenhão será o principal estádio do Rio.
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