A natação brasileira encerrou ontem a sua participação na Paraolimpíada de Pequim com a conquista de mais quatro medalhas. Assim, os nadadores do Brasil subiram ao pódio 19 vezes durante a competição, somando oito de ouro, sete de prata e quatro de bronze.
As quatro medalhas da natação não foram as únicas conquistadas pelo Brasil nesta segunda-feira. Saíram mais duas, no atletismo e no tênis de mesa. Com isso, a delegação brasileira já soma 41 pódios na Paraolimpíada, com 13 de ouro, 12 de prata e 16 de bronze, o que representa a 11ª colocação na classificação geral.
Para atingir esse expressivo número, a natação brasileira contou com dois supercampeões. Daniel Dias terminou a Paraolimpíada com um total de nove medalhas conquistadas (quatro de ouro, quatro de prata e uma de bronze), enquanto André Brasil ganhou outras cinco (quatro de ouro e uma de prata).
Os dois, inclusive, subiram ao pódio ontem. André Brasil foi ouro nos 400 metros livre da classe S10, com o tempo de 4m05s84, novo recorde paraolímpico. E Daniel Dias levou prata nos 50 metros livre da classe S5, com a marca de 33s56, tendo sido superado apenas pelo ucraniano Dmytro Kryzhanov, que fez 33s00.
Ainda na piscina do Cubo D'Água, o Brasil ganhou um bronze com Edênia Garcia, nos 50 metros livre classe S4 ela ficou atrás da mexicana Nely Miranda (ouro) e da norte-americana Cheryl Angelelli (prata). E ainda foi prata com o revezamento 4x50 metros medley, novamente com Daniel Dias, que formou a equipe com Ivanildo Vasconcelos, Luis Silva e Clodoaldo Silva foram superados apenas pela China.
"Essa equipe está de parabéns pela união. Isso ajuda tanto na prova individual quanto nos revezamentos e mostra o quanto a equipe está unida", disse Daniel Dias, o maior medalhista da Paraolimpíada de Pequim até agora, com nove pódios. "Foram 11 provas e nove medalhas, não tenho nem o que falar, estou muito feliz."
A prata do revezamento 4x50 metros medley também deu a segunda medalha para Clodoaldo Silva na Paraolimpíada antes, tinha sido bronze no revezamento 4x50 metros livre. Depois de ganhar seis de ouro e uma de prata nos Jogos de Atenas, há quatro anos, ele passou por uma reclassificação pouco antes da competição em Pequim, o que lhe tirou as chances de pódio nas provas individuais agora que competia numa classe com atletas com menor grau de deficiência.
Além da despedida vitoriosa da natação, o Brasil conseguiu nesta segunda-feira uma prata com Luiz Algacir Silve e Welder Knaf no tênis de mesa, classe T3, ao perderem a final para os franceses Jean Phelippe Robin e Florian Merrien. E ainda foi bronze no atletismo, com o terceiro lugar de Yohansson Nascimento nos 100 metros rasos da classe T46 ficou atrás do australiano Heath Francis (ouro) e de Francis Kompaon, da Nova Guiné (prata).
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