Natação tem quebra em série de recordes

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Melbourne – Em um dia em que nenhum brasileiro conseguiu ir à final, quatro recordes mundiais da natação foram quebrados ontem, durante o Mundial de Esportes Aquáticos, em Melbourne, na Austrália. Destaque para o norte-americano Michael Phelps, que superou a marca dos 200 metros livre e conquistou a segunda medalha de ouro em duas provas disputadas até agora.

Phelps fez o tempo de 1m43s86 e superou o recorde mundial que pertencia ao australiano Ian Thorpe, que se aposentou recentemente e tinha marcado 1m44s06 no Mundial de Fukuoka, em 2001.

O norte-americano ainda bateu outro grande rival, o holandês Pieter van den Hoogenband, que ficou com a prata na prova – assim como o sul-coreano Tae Hwan Park,17 anos, grande revalação entre os velocistas, desta feita o medalha de bronze.

"Me senti incrível. O final da prova foi adrenalina pura", afirmou Phelps, que lamentou apenas não poder mais enfrentar seu grande rival nas piscinas: Ian Thorpe. "Queria que ele competisse aqui. Me sinto um pouco decepcionado com isso."

Aos 21 anos, Phelps planeja disputar oito provas em Melbourne, para bater o recorde de Thorpe de seis medalhas de ouro em um Mundial e, principalmente, o do também norte-americano Mark Spitz, que venceu sete vezes nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972. Até agora, além dos 200 metros livre, ele ganhou o revezamento 4x100 metros livre.

A também norte-americana Natalie Coughlin levou a medalha de ouro nos 100 metros costas, batendo sua própria marca de melhor do mundo: fez 59s44, contra 59s58 que ela tinha conseguido em 2002.

No masculino, outro tempo derrubado, agora nos 100 metros costas. Foi do norte-americano Aaron Peirsol, que levou a medalha de ouro com o tempo de 52s98, superando a sua própria marca, que era de 53s17 – obtida em 2005.

O último recorde mundial do dia foi na semifinal dos 200 metros livre, quando a italiana Federica Pellegrini marcou 1m56s47, batendo a antiga marca da alemã Franziska Van Almsick, que tinha feito 1m56s64 em 2002.