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A atleta paranaense, Natália Falavigna, campeã mundial de taekwondo e vencedora do Prêmio Brasil Olímpico 2005, continua procurando patrocínio para este ano que cubra as despesas de viagens e possa pagar um salário para a lutadora maringaense.

Natália conta com o patrocínio da BomBril, que cobre os treinamentos em Londrina e dá uma ajuda de custo para a atleta. Mesmo sem contar com dinheiro para viagens ao exterior, Natália vai competir na 15ª edição do Aberto dos Estados Unidos, nos dias 16 a 19 de fevereiro, em Dallas no Texas.

De acordo com a atleta, o Comitê Olímpico da Confederação Brasileira de Taekwondo bancou a ida da lutadora para o Aberto dos EUA. Natália ficou quatro meses afastada de competições, período em que apenas treinou. Como no Brasil não tem competidoras do seu peso, até 72 quilos, Natália encontra dificuldades para lutar no país e por isso acha extremamente importante fazer um intercâmbio com atletas de fora, para saber como anda o nível das lutadoras.

"Infelizmente, praticamente não tenho com quem lutar na minha faixa de peso no Brasil. E preciso saber como se encontram as atletas de ponta. E isso só se consegue competindo no exterior", afirmou Natália. Na próxima semana, a atleta estará em Belo Horizonte para a seletiva fechada que definirá a seleção brasileira, porém, Natália já recebeu a informação de que será a única na categoria 72 quilos. "Se aparecer alguém para lutar vou lutar, se não, vou apenas fazer a pesagem oficial que confirmará a minha vaga."

Natália está focada para o Pan 2007, no Rio de Janeiro, e para as Olimpíadas de Pequim em 2008. "Treino bastante para conquistar mais coisas, esse ano tem tudo para ser melhor que 2005. Tenho objetivos a longo, médio e curto prazo. Vou viver um ciclo olímpico e tenho um número de competições para disputar. No ano que vou pensar apenas no Pan", explicou a paranaense.

Para enfrentar a maratona, Natália treina bastante. Todos os dias, pela manhã e à tarde, em dois ou três períodos. "Tudo o que treino hoje vai fazer diferença daqui a dois, três anos", explicou a campeã mundial.

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