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Natália Falavigna encara no desafio na Sérvia dia 5 de julho. | Roberto Costódio / Arquivo Jornal de Londrina
Natália Falavigna encara no desafio na Sérvia dia 5 de julho.| Foto: Roberto Costódio / Arquivo Jornal de Londrina

Depois de uma participação discreta na Copa do Mundo por Equipes, no Azerbaijão, a paranaense Natália Falavigna embarcou nesta quinta-feira (25) para a Sérvia. No dia 5 de julho, em Belgrado, ela participa do 25º Universíade. Nesta competição não haverá pontuação eletrônica, novidade que só voltará a ser usada no Mundial da Dinamarca em outubro.

Sem o equipamento, a expectativa é de que a lutadora alcance resultados mais expressivos na competição europeia. "A Natália está se adaptando ao novo equipamento. Ainda é preciso desenvolver novas técnicas de luta. Os golpes têm de ser precisos agora, pois o equipamento eletrônico e bastante sensível. Por isso, ela teve dificuldades em Baku", explicou, por telefone, à Gazeta do Povo, Wallassi Ollier, técnico de Natália. Em março ela foi submetida a uma artroscopia no tornozelo direito ficou e praticamente um mês afastada dos treinos.

No Azerbaijão a equipe feminina do Brasil não passou das quartas-de-final. "Vou precisar de tempo para me adaptar ao equipamento, ainda não dá para saber se o resultado final será bom ou ruim", avaliou Natália, ao comentar a utilização dos novos equipamentos e regras.

Em Belgrado, além da medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim -2008, a equipe brasileira será formada Diogo Silva, Kátia Arakaki, Licínio Soares, Danielle Peres, Natália Moutinho, Marcelo Yamashita, Phelipe Azevedo, Washington Marcelino e Guilherme Félix. "É uma competição é interessante porque a Natália não vai perder o ritmo. Além disso, mesmo sem a contagem eletrônica, já valem as novas regras do Tae Kwon Do", avisou Ollier.

Ao lado de Natália, ele está mudando o jeito da paranaense lutar. Segundo Ollier, as novas regras e a utilização dos coletes eletrônicos tornam a luta mais dinâmica e precisa. "As mudanças foram grandes e as lutadoras da Europa já contam com o equipamento. Aqui no Brasil, quase ninguém tem. A Natália iria comprar o kit completo, mas ele custa U$S 20 mil", lamentou o técnico.

Equipe de São Paulo compra equipamento

O Tae Kwon Do brasileiro terá de se adaptar às novas regras do esporte para não desperdiçar tempo de preparação para Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. No país, a Brazilian Taekwondo Team de Piracicaba foi a primeira equipe a adquirir o caro equipamento.

Fabricado pela empresa norte-americana La Just, o kit contendo cinco pares de coletes (tamanhos de 1 a 5 de acordo com a categoria) custa U$S 20 mil, aproximadamente R$ 39,5 mil. "O conhecimento dessa nova tecnologia que trazemos para o Brasil, não deve ser somente para nós e por isso realizaremos um seminário nos dias 24, 25 e 26 de julho aberto para todo aqueles que queiram conhecer como trabalhar e lutar com os coletes eletrônicos", disse Frederico Mitooka, que esteve presente como técnico da Seleção Brasileira no Panamericano em Porto Rico 2008, onde foi feita a estréia dos equipamentos da La Just em eventos oficiais.

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