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Primeiro foi o São Paulo. Depois, o Corinthians. E agora, o Santos. Mesmo fazendo campanha sofrível no Brasileirão 2007, o Náutico surpreende de novo e derruba mais um grande paulista: venceu o Alvinegro Praiano por 2 a 1 e chega à sua terceira vitória no campeonato. Agora, o Timbu tem 13 pontos e deixa a lanterna da competição. Já o Peixe estaciona dos 18 e vê o G4 ficar longe demais.

A insistante garoa e temperatura de 13 graus esfriaram o futebol do Peixe no primeiro tempo. A equipe praiana virou presa fácil para a forte marcação do Náutico, que contra-atacava com perigo, exatamente como previa o técnico Vanderlei Luxemburgo.

O frio parece ter congelado também o raciocínio do lateral-direito santista Alessandro. Ele cochilou na marcação de Elicarlos, aos 32 minutos. O volante do Timbu invadiu a área e errou o chute. Mas seu erro acabou enganando Domingos e Adaílton. A bola acabou sobrando para o próprio Elicarlos, que rolou por baixo de Fábio Costa. Um gol esquisito.

Após o gol, o Santos acordou e partiu para cima em busca da reação. Não queria se tornar nova vítima da zebra pernambucana. Mas o time alvinegro martelou, insistiu, mas não conseguiu concluir com correção ao gol.

Final eletrizante

Com o atacante Renatinho no lugar do meia Pedrinho, o Santos voltou para o segundo tempo abafando o Náutico. Alugou o meio-de-campo, encurralou o adversário, mas não conseguia concluir em direção ao gol. Até que, aos 10, Rodrigo Souto tabelou com Kléber Pereira e mandou uma bomba de canhota. O goleiro Eduardo espalmou.

Como o Santos se lançou à frente, o Náutico teve espaço para contra-atacar. Foi assim que a casa santista caiu, aos 20 minutos. Tales desceu pela esquerda e cruzou na cabeça de Acosta, que só empurrou para o gol.

Aos 26, Ferreira acertou uma cotovelada em Domingos e acabou expulso. Com um jogador a mais, o Peixe foi de vez para o abafa e abandonou a marcação. Criou chances com Marcos Aurélio, aos 27 e 30, mas Eduardo fez excelentes defesas. De tanto insistir, o Peixe fez seu gol de honra aos 42, com Kléber Pereira.Para dar maias emoção, o árbitro deu cinco m inutos de acréscimo. Aos 47, quase o empate. Kléber Pereira, mais uma vez, subiu de cabeça e testou firme. Bola passou raspando. Aos 48, Marcos Aurélio errou a bola debaixo da trave...

É, não era noite para Peixe, mas para a zebra vermelha e branca.

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