O Estádio dos Aflitos foi palco de um clássico repleto de nervosismo e emoção na noite deste domingo. O Náutico levou a melhor e venceu o Sport por 3 a 2. Um resultado que aumenta a esperança do Timbu na difícil missão de se manter na Série A e deixa a equipe rubro-negra em situação ainda mais desesperadora, a um passo da queda.
Na próxima rodada do Brasileirão, o Náutico - em 18º lugar, com 35 pontos - enfrenta o Santos, sábado, na Vila Belmiro. O Sport - na lanterna, com 30 - pega o Cruzeiro em casa, também no sábado.
O desespero das duas equipes fez com que o clássico começasse repleto de emoções. Em menos de dez minutos de jogo, cinco finalizações e um gol para cada lado.
Aos quatro minutos de jogo, Hamilton disputou uma bola com Irênio, sentiu dores na cabeça, e ficou caído no chão pedindo atendimento. O jogo seguiu e Michel entrou justamente pelo lado da área em que Hamilton estava caído. O camisa 6 do Náutico cruzou e Bruno Mineiro, de joelho, marcou seu sétimo gol na competição
Michel criava bem pelo lado esquerdo e quase fez o segundo aos seis minutos, quando entrou livre e literalmente pisou na bola ao tentar driblar Magrão. O que era para ser mais um duro golpe para o Sport logo no início, acabou servindo de motivação para os visitantes. Hamilton, o mesmo que permitira o avanço de Michel no primeiro gol, fez lançamento perfeito para Vandinho. O atacante correu mais do que o zagueiro Vágner e tirou Gledson da jogada com um toque sutil: 1 a 1, aos sete minutos.
Cinco minutos depois, Dutra quase fez um gol olímpico. Gledson espalmou para escanteio. O Sport crescia e dava sinais de que viraria, mas foi o Náutico quem fez o segundo. Carlinhos Bala recebeu enfiada de Aílton, tocou para a direita e arriscou de fora da área. A bola bateu no braço esquerdo de Durval, que se jogou de carrinho, e encobriu Magrão: 2 a 1, aos 32.
Péricles Chamusca, que antes do intervalo já havia colocado Arce no lugar de Vandinho, machucado, voltou para o segundo tempo com Adriano Pimenta no lugar de Luciano Henrique. O Sport melhorou no segundo tempo. O Santo André vencia o Grêmio, o Fluminense reagia, o Botafogo havia batido o Inter. A derrota contra um rival direto significava um cenário trágico. Aos 11, Wilson entrou livre e chutou em cima de Gledson. Aos 12, Pimenta jogou na área, Arce desviou de cabeça e Gledson pegou com tranquilidade. A pressão aumentava. Até que, aos 16, Arce tocou no meio da zaga com precisão. Wilson entrou em velocidade chutou de primeira: 2 a 2.
A torcida do Sport, porém, não teve muito tempo para comemorar. Aos 18, Irênio arriscou de longe. A bola quicou e Magrão falhou: 3 a 2. Alívio para Geninho, àquela altura completamente descabelado à beira do gramado.
O gol deixou o Sport completamente desnorteado. Aos 34, Pimenta arriscou um chute da entrada da área e isolou. O time se lançava ao ataque de qualquer jeito, e só não levava contra-ataques perigosos porque o Náutico jogava com todos os 11 atrás da linha do meio de campo.
Aos 38, Andrade cobrou falta com força e acertou o travessão. Aos 44, o volante teve mais uma chance, mas não foi feliz. Jogou longe a última chance do Sport no clássico e provavelmente a última da equipe no campeonato. Festa da torcida do Náutico nos Aflitos.
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