Vice-líder da Volvo Ocean Race, o Brasil 1 pode ficar sem sua navegadora no restante da competição. A equipe foi surpreendida na manhã desta segunda-feira pelas declarações da australiana Adrienne Cahalan, de que estaria fora da tripulação. A decisão final sobre a permanência da navegadora será tomada somente após uma reunião marcada para esta terça-feira, no Rio, entre a direção técnica da equipe.
Um comunicado da equipe do Brasil 1 revela um problema que pode causar a saída de Adrienne Cahalan. Mas a direção do projeto pretende mantê-la na equipe, mesmo que em outra função.
"Durante a primeira perna, entre Espanha e África do Sul, o regulador de velas Marcelo Ferreira teve febre e ficou fora de seu turno de trabalho. Como, desde o início, Adrienne não estava designada para as atividades que exigem mais força no barco, vivemos a experiência de ficar sem dois tripulantes para esses trabalhos. Esta é, justamente, a situação que será analisada na reunião desta terça-feira", explica o comunicado.
A intenção da direção técnica do Brasil 1 é deslocar Adrienne para a função de meteorologista, abrindo espaço para a entrada de um navegador "com maior capacidade física na tripulação, para as etapas mais exigentes nos mares do Sul", segundo o comunicado.
"Adrienne tem desempenhado um trabalho muito importante e que não gostaríamos que cessasse", disse o comandante do Brasil 1, Torben Grael.
WhatsApp
Deixe sua opinião