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Ao contrário do Fluminense, que se contentou com a renda de só 43 mil lugares (os mais baratos, atrás dos gols) dos mais de 78 mil do novo Maracanã, o Flamengo está exigindo da concessionária uma participação maior nos lucros do estádio, como camarotes e lojas. Mas não só por isso a negociação entre clube e Maracanã S.A. ainda se arrasta – o Rubro-Negro reluta em assinar contrato por 35 anos com o grupo, como fez o rival.

Segundo o presidente do Maracanã S.A., João Borba, esses são os pontos cruciais que até o momento impedem o acerto com o Flamengo. O clube da Gávea quer participação nos 110 camarotes (o mais barato, para 15 pessoas, será vendido por R$ 350 mil por ano) e em outras receitas como restaurantes, lojas e estacionamento. As duas partes já tiveram pelo menos três rodadas de negociação e ainda não chegaram ao acordo.

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