De olho no coração
O Paraná começou a semana alternando exames médicos e trabalhos físicos. Ontem, o elenco tricolor foi dividido em dois grupos: enquanto uma parte fez testes cardiológicos no Hospital do Coração, a outra seguiu na preparação física na Vila Capanema.
"Para mim, ele tinha ido para o Avaí", afirmou o técnico Paulo Comelli sobre o atacante Leonardo, na reapresentação do time, na sexta-feira passada. O torcedor tinha a mesma impressão. Mas o avante permanece relacionado no atual elenco do Paraná. Se desde meados de novembro o empréstimo do jogador para o Leão da Ressacada era dado como certo, hoje o próprio jogador admite que há 50 % de possibilidade de o atleta ficar na Vila Capanema.
Em dezembro, Leonardo afirmara à reportagem da Gazeta do Povo que o principal motivo da mudança seria salarial. Agora, informa que os muitos interesses envolvidos na sua carreira é que emperram a definição. E não é pouca gente envolvida. Além do Paraná, que detém 50 % dos direitos econômicos do atacante, há ainda a L.A. Sports (detentora de 30%) e o empresário Léo Rabelo (que também gerenciava a carreira de Thiago Neves quando este defendia o Tricolor), dono dos 20% restantes.
Sem contar o interesse do próprio Avaí, que gostaria de já ter apresentado oficialmente o reforço. "Se ele (Leonardo) aparecer aqui amanhã, fechamos o contrato", disse o diretor de futebol do clube, Moisés Cândido. "O que falta não é ajuste salarial. São algumas questões como prazos de contrato", explicou o atacante.
Para o vice-presidente do Paraná, Márcio Villela, a permanência de Leonardo em 2009 é bem-vista. "É um jogador de qualidade. Esperamos chegar a um consenso até sexta-feira".
Caso o empréstimo ao Avaí não se confirme, Leonardo recuperado de uma pubalgia que o deixou fora dos gramados a maior parte de 2008 terá a chance de compensar o clube pelo tempo que passou no departamento médico.
O atleta disputou apenas 10 dos 67 jogos do Tricolor no anos passado, foi titular em 5 e marcou apenas 2 gols.
O grande momento de Leonardo na Série B foi o gol que assegurou a vitória por 1 a 0 sobre o Marília, em 30 de agosto, que tirou a equipe da zona de rebaixamento naquele momento. Parecia a recuperação definitiva do jogador e do time. Mas ele voltou a sentir dores no tendão da região dos glúteos e não disputou as últimas 11 rodadas da Segundona.
O jogador afirma não ter uma preferência definida para a camisa que vai vestir este ano. "Isso não importa, o que quero é voltar a jogar", afirma. Leonardo aguarda a definição em Nova Lima (MG), onde mora sua família.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Deixe sua opinião