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A negociação envolvendo o atacante Kleber, do Atlético-MG, e o Porto de Portugal pode se transformar em novela e acabar na Fifa. O responsável pelo impasse, segundo o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, é outro clube português: o Marítimo, para onde o jogador foi emprestado em agosto do ano passado e deveria permanecer por mais uma temporada. De acordo com o dirigente alvinegro, o clube da Ilha da Madeira estaria se recusando a liberar o atacante, mesmo com o pagamento da multa rescisória.

Em junho, Kleber teve 50% de seus direitos federativos vendidos ao Porto por € 2,3 milhões – cerca de R$ 5 milhões. O atacante está em Belo Horizonte e será reintegrado ao elenco atleticano, caso a situação não seja resolvida até segunda-feira.

"O comportamento do Marítimo é inadmissível e inaceitável. A partir do momento em que o Porto mostrou interesse, comunicamos ao Marítimo a decisão de vendê-lo, pagando os € 460 mil de indenização que estão no contrato de empréstimo. A cláusula obrigava o Marítimo a liberar o jogador e pronto," declarou Kalil ao jornal ‘A Bola’, de Portugal.

O problema é que a venda de Kleber teria viabilizado a principal contratação do Atlético-MG na temporada: o meia Diego Souza. Por 50% dos direitos econômicos do jogador, o Galo pagou € 3 milhões – cerca de R$ 6,7 milhões. Porém, Kalil garantiu que o imbróglio com os portugueses não atrapalhará os negócios e que levará o caso à Fifa, caso seja necessário.

"Se o Marítimo não respeitar o contrato, terá que nos indenizar em € 2,36 milhões, valor do negócio que fizemos com o Porto, além dos respectivos 10% de multa, que a lei impõe. O contrato é claro. O Marítimo tem dez dias, desde domingo, para liberar o jogador ou o caso segue para a Fifa."

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