Opinião
A carta
Mais uma vez René Simões recorreu a uma carta para se comunicar com a torcida do Coritiba. Agora, para criticar a matéria "René deve ficar só na história", publicada na Gazeta do Povo de ontem e assinada por Robson De Lazzari. O treinador chama a matéria de tendenciosa e acusa o jornalista de escrever coisas que ele não havia dito.
A rejeição ao presidente Giovani Gionédis não mudou com o acesso do Coritiba à Primeira Divisão. Em levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas, durante o empate por 2 a 2 com o Vitória, no sábado, 72% dos entrevistados responderam que não desejam que GG siga comandando o clube para o próximo biênio apenas 26,8 % disseram que gostariam de ver o atual mandatário como candidato na eleição que ocorre em 16 de dezembro.
A vontade da grande maioria deve ser realizada. Gionédis avisou que vai desligar-se do Coxa e lançou o coordenador de futebol João Carlos Vialle como seu candidato para o pleito, embora a oficialização do nome só aconteça após o dia 24 deste mês (data-limite para inscrição de chapas).
Outro fator interessante da pesquisa é quanto ao técnico René Simões. O treinador recebeu a simpatia de 80,9 % dos questionados sobre o seu trabalho, que gostariam da permanência dele em 2008.
"Qualquer técnico ficaria feliz de saber que o torcedor quer que ele fique. Mas primeiro vamos pensar nesse título. O treino de hoje (ontem) não foi muito legal, o clima fica de muita euforia e qualquer coisa que se fale sem ser o Avaí pode ser ruim", disse René, referindo-se ao confronto com os catarinenses, sábado, em Santa Catarina.
A respeito da eleição, os números também surpreenderam em pesquisa espontânea com os torcedores. Dos candidatos já lançados (Vialle pela situação e Celso Moreira pela oposição), o indicado de GG recebeu a lembrança de 4,5 % dos entrevistados, enquanto o oposicionista foi citado por apenas 0,43%.
"Não vou me pronunciar sobre eleição e permanência ou não de técnico porque tudo depende da eleição", avisou Vialle. "Ainda não decidi se vou concorrer."
Pelo menos nos números do levantamento, quem sai na frente para a sucessão do clube é o ex-vice-presidente alviverde Domingos Moro. Trabalhando atualmente como advogado desportivo, ele teve o nome lembrado por 15,7% das pessoas.
"Esses números mostram que quem está lançando candidaturas deve pensar um pouco melhor. Isso é prova de que tudo que fiz pelo clube é bem avaliado por torcedores e associados", argumentou.
Para concorrer ao cargo máximo do Alto da Glória, Moro exige ser o pretendente único da oposição. Segundo ele, como é conselheiro vitalício, não precisa decidir pela candidatura até o fim das inscrições das chapas para o Conselho de 120 nomes iniciais para o Conselhão, saem nove membros para o Conselho Administrativo.
"Não está descartada a hipótese de eu concorrer, mas ainda tenho muito tempo para decidir. Primeiro vamos tentar um consenso", afirmou.
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