Las Vegas O futuro da seleção brasileira masculina de basquete até o Pré-Olímpico Mundial, em julho do ano que vem, na China, é, por enquanto, uma incógnita. O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime "Grego" Bosikis, decidiu não falar sobre a campanha do país no Pré-Olímpico de Las Vegas. Por meio da assessoria de imprensa, informou que só vai se manifestar na próxima semana, no Brasil, em entrevista coletiva após o dia 7 de setembro, mas que ainda acredita que o time conseguirá uma vaga para os Jogos de Pequim.
Nos bastidores, o dirigente dá mostras de estar indeciso sobre as providências a tomar. Em Las Vegas, Grego tem procurado até mesmo pessoas que não fazem parte de sua base de apoio e jornalistas em busca de opiniões sobre o que fazer para evitar que o Brasil fique 12 anos sem disputar uma Olimpíada.
No Brasil, as conseqüências só devem ser sentidas a médio e longo prazo, mas a expectativa nos clubes, que reclamam constantemente de dificuldades financeiras para disputar competições, era de que com a vaga garantida para Pequim, patrocínios e cotas de TV nos campeonatos seriam mais fácil de serem negociados.
A seleção brasileira desembarca amanhã, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, depois da derrota para Porto Rico, ontem, por 111 a 107 (48 a 43) na disputa do terceiro lugar.
Na final, os Estados Unidos venceram por 118 a 81 e ficaram com o título.
Apesar do abatimento pela derrota para a Argentina no dia anterior, o time mostrou dignidade, pois, apesar de ter ficado em desvantagem no placar a maior parte do jogo, a vitória foi disputada até os segundos finais. A colocação final no Pré-Olímpico tem importância na distribuição dos times nas chaves do Pré-Olímpico da China.
A surpresa do jogo foi a presença em quadra de Nezinho, que se recusou a jogar na partida contra o Uruguai. "Ele cometeu um erro. É um jogador jovem", justificou o técnico Lula Ferreira.
O técnico afirmou que não pretende entregar o cargo após a campanha no Pré-Olímpico, mas afirmou sua disposição de continuar colaborando com o basquete brasileiro.
"Comandar a seleção brasileira é um orgulho para mim", disse o treinador. "Mas acho que antes de mais nada deve prevalecer o que é o melhor para o basquete brasileiro."
Sobre as polêmicas declarações do jogador Marquinhos, as quais afirmam que Lula Ferreira tinha perdido o comando do time para os jogadores após a derrota para Porto Rico na primeira fase, poucos jogadores se manifestaram. Após a partida contra a Argentina, Tiago Splitter negou as declarações do companheiro de equipe e também afirmou que não houve racha na seleção.
Ontem, Alex também falou. "Acho que ele [Marquinhos] deveria falar por ele, não pelo grupo", declarou o jogador, negando problemas entre jogadores e comissão técnica.
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