Nenê Hilário deu o primeiro passo para a invasão brasileira na NBA. Desde a temporada 2002/2003, quando ele foi contratado pelo Denver Nuggets, outros jogadores do país do futebol também ganharam espaço no mais competitivo campeonato de basquete do planeta. E o pivô é quem entra com mais destaque nesta edição da liga, apesar do seu rendimento ter caído no ano passado.

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No seu segundo (e até então melhor) ano, ele havia entrado como titular em 77 partidas. O número caiu bruscamente na edição seguinte: 18 vezes. Sua permanência em quadra também despencou. A média de 32,5 minutos jogados por confronto passou para 23,9 minutos na edição passada. Quase dez minutos a menos.

A aparente perda de confiança em Nenê fez surgirem vários boatos de que ele seria negociado, o que acabou não se concretizando. Seu contrato, porém, não foi renovado até ontem. Agora, ele pode negociar sua transferência. Mas o camisa 31 vinha sendo usado como titular nas partidas preparatórias e seu desempenho arrancou elogios.

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Os outro quatro jogadores brasileiros na NBA são o armador Leandrinho e o estreante pivô Lucas Tischer, do Phoenix Suns; o ala-pivô Anderson Varejão, do Cleveland Cavaliers; e o pivô Rafael Araújo, o Baby, do Toronto Raptors. Destes, o destaque é Leandrinho, que vai para a terceira temporada, sempre com média acima de sete pontos.

Seu grande problema é o armador titular, Steve Nash, uma das estrelas da competição. Depois que o canadense foi contratado, no ano passado, o brasileiro começou jogando em apenas seis oportunidades. Em sua primeira temporada, havia sido escalado desde o início 46 vezes. Para recuperar espaço, vem se adaptando à posição 2, de ala-armador. Seu contrato foi renovado na semana passada até 2007. Apenas ele e Nenê já participaram da fase final da NBA.