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Além de Rafinha, Jéci, Fabinho Capixaba e Pereira, o técnico coxa-branca perdeu Triguinho e Tcheco e terá de quebrar a cabeça para escalar o Coxa | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Além de Rafinha, Jéci, Fabinho Capixaba e Pereira, o técnico coxa-branca perdeu Triguinho e Tcheco e terá de quebrar a cabeça para escalar o Coxa| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Alviverdes

Cuidado

O Santo André, a espelho do vizinho São Caetano, costuma incomodar a vida coxa-branca. Em quatro jogos contra o Alviverde em Curitiba, saiu vencedor em dois e só perdeu um. No geral, nove partidas, com cinco triunfos paulistas, dois empates e duas vitórias para­­naenses. Em 2009 o Ramalhão venceu as duas partidas dispu­­tadas pela Série A. No primeiro turno desta Série B, entretanto, deu Coxa: 3 a 1, fora de casa.

Solidário

O técnico Ney Franco aproveitou a tarde de folga, ontem, para visitar adolescentes e crianças internadas no hospital Pequeno Príncipe. Ao lado dos jogadores Pereira, Tcheco, Dênis e Tiago Real, levou brindes do Coritiba e, comovido com a situação de pacientes que esperam na fila de transplantes, anunciou: "Vou avisar à minha família que a partir de agora serei doador." A atividade fez parte da Semana Nacional do Transplante de Órgãos.

Ney Franco passou a tarde toda de ontem com uma prancheta na mão, ao melhor estilo Joel San­tana. Enquanto dividia o grupo de jogadores para um "rachão dois toques com campo reduzido", fazia anotações. Tudo porque foi surpreendido com duas más notícias.

O técnico já sabia que não contará com os suspensos Ra­­finha, Jéci e Fabinho Capixaba e o lesionado Pereira. Mas não esperava perder Triguinho, punido pelo STJD com duas partidas (já cumpriu a automática) pela expulsão contra o Figueirense. Se não bastasse, ouviu do departamento médico que o meia Tcheco foi vetado e também fica de fora do jogo de amanhã contra o Santo André, no Couto Pereira.

"Quando você perde muitos jogadores, perde as opções", lamentou Franco, tentando manter o otimisto quanto ao quadro de seis desfalques: "A gente já passou por isso no campeonato e vai ter competência de remontar a equipe."

A remontagem passa por duas soluções: o reaparecimento de Dirceu na zaga – não joga desde o clássico com o Paraná no Estadual (0 a 1, em Paranaguá) – e a manutenção do 3-5-2 ou a mudança para o 4-4-2, com o meia Dudu entrando no time. Marcos Aurélio é figura certa no ataque. "Estamos avaliando os jogadores que temos disponíveis, na parte teórica. Vamos ver na prática", disse o treinador, que vai esperar até o último minuto para confirmar a equipe.

A maior mudança será na defesa. São quatro desfalques – dois zagueiros e dois laterais. Uma senhora mudança, seja qual esquema for escolhido, e a árdua missão de manter o nível de atuações. "Nós estamos acostumados, nos últimos três jogos, a atuar com três zagueiros. Não sei se o Ney vai manter. Claro que o entrosamento não será o mesmo, mas a gente vai procurar, com conversas, manter", projetou Cleiton, um dos "sobreviventes" para a partida de sábado.

A mesma avaliação fez o goleiro Édson Bastos, outro que fica. "Muda um pouco, a gente sabe que [os zagueiros] Jéci e Pereira têm ritmo de jogo. Não sei por quem o professor vai optar. Mas acredito que não vai ter problema algum porque temos um grupo de qualidade."

Faltando seis vitórias para garantir o retorno à elite e atuando contra um adversário que está na zona de rebaixamento (18.°, 26 pontos), o Coxa quer mostrar ao torcedor que é mais do que um time com 11 jogadores. "A gente tem peças. Eu acho que vamos encontrar uma boa formação e a equipe tem todas as condições de fazer um bom jogo", espera Ney Franco.

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