Em sua primeira entrevista coletiva como técnico do Atlético, Ney Franco gostou do que viu. A impressão inicial foi de ter um elenco forte nas mãos e boas chances de afastar dos calcanhares o fantasma da Segunda Divisão. Porém, somente após o confronto contra o Internacional, sábado, no Beira-Rio, ele comece a dar a "sua cara" ao time.

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Até lá, não pediu contratações e deve manter uma equipe semelhante a que Antonio Lopes vinha mandando a campo. O primeiro trabalho do grupo com Ney Franco acabou sendo comandado pelo auxiliar do Atlético Cleocir Santos, o Tico. Amanhã, apenas um treinamento estava programado, e Ney pediu mais um.

"Não temos muito tempo, amanhã [hoje] já temos que entrar no trabalho tático. A expectativa é enorme para colocar o time nos jogos equilibrado em todos os setores e conseguindo as vitórias. Não posso chegar aqui e tomar uma medida radical", declarou Franco.

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Sobre o futuro, Franco não quis fazer previsões técnicas. No momento, o importante é fugir rebaixamento. Tarefa que não será nada fácil. Das próximas cinco partidas, quatro serão fora de casa. Depois dos gaúchos, o Furacão vai a Santos pegar o time da casa. Depois, Ney Franco estréia em casa contra o Atlético-MG. Depois pega o Goiás e o Fluminense longe da Arena.

"Eu sempre digo que o Campeonato Brasileiro é muito difícil, não dá para escolher adversário, nem jogo dentro ou fora de casa. Vamos tentar tirar o time dessa situação e aos poucos traçar novas metas", disse. (AP)