A desembargadora Adriana Lopes Moutinho Daudt D'Oliveira, da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou liminar ao julgar o recurso de primeira instância e manteve a investigação contra Neymar por divulgar imagens de Najila Trindade, modelo que o acusa de estupro que teria sido cometido em Paris. A decisão da relatora do recurso em segunda instância foi divulgada nesta terça-feira.
Os advogados de defesa de Neymar divulgaram nota afirmando que não foram os responsáveis pelo pedido de interrupção das investigações. Eles afirmam que vão solicitar à Ordem dos Advogados do Brasil a apuração de infração ético-disciplinar.
"É com espanto e indignação que a defesa recebe a notícia de nova impetração de habeas corpus em favor de Neymar da Silva Santos Júnior, por advogados não constituídos pelo atleta", diz o documento.
Ao negar o pedido, a desembargadora afirmou que o recurso foi apresentado com "os mesmos argumentos já deduzidos" pelo juiz em primeira instância. A magistrada afirmou que não vislumbra "prova incontestável da ilegalidade apontada" pelos advogados.
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