Paulo Henrique chegou para a pré-temporada do Paraná dois quilos acima do peso ideal| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Anselmo, goleiro do Coritiba nos anos 90 que mantinha boa regularidade mesmo mais cheinho
Capitão do Atlético no título brasileiro de 2001, zagueiro Nem viu no corpo o efeito da noite
Neto com a camisa do Matsubara em 1995: meia estava acima do peso
Volante Messias chegou ao Paraná em 2004 com 5 quilos acima do peso normal
Adriano teve problema com a balança em todos os times em que jogou. No Atlético não foi diferente
Zagueiro Fião, que fazia da disposição sua principal qualidade na defesa do Atlético no fim dos anos 80

O meia-atacante Nikãoe o atacante Paulo Henrique reforçam o Atlético e Paraná com uma coisa em comum: a luta contra a balança - problema que já afetou outros jogadores do futebol paranaense. Na apresentação de ambos ficou visível que estavam acima do peso.

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Nikão foi apresentado apenas pelo site oficial do Atlético. A imagem de perfil do jogador expôs a forma física do meia, com um rosto arredondado. O atacante de 22 anos, que estava no Ceará, foi contratado para a equipe principal do Furacão, mas não viajou com o elenco nesta sexta-feira para a pré-temporada na Espanha justamente por precisar aprimorar a condição física.

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Os próprios torcedores atleticanos não perdoaram e brincaram com o peso do meio-campista nas redes sociais.

Já Paulo Henrique, 21 anos, admitiu o problema com a balança assim que chegou à Vila Capanema. Aos 90 quilos, o atacante tenta perder em uma semana mais dois quilos até a estreia do Paraná no Estadual, dia 31, diante do Prudentópolis. Paulo Henrique, aliás, admite que o sobrepeso já o prejudicou. Em 2013, quando estava no Caxias, o jogador demorou para alcançar o peso ideal após uma lesão, o que gerou outra lesão.

Casos anteriores

Ano passado, o Atlético tentou recuperar um dos mais famosos casos de sobrepeso do futebol mundial. O atacante Adriano, que tem um histórico de luta contra a balança pelos clubes que jogou e pela seleção, não conseguiu alcançar a melhor forma física no Furacão. O problema atrapalhou o Imperador, que estava parado há dois anos, na disputa da Libertadores.

O zagueiro Nem, que foi campeão pelo Paraná pelo Módulo Amarelo da Copa João Havelange em 2000 e e capitão da conquista do Furacão no Brasileiro de 2001, também está nesta lista. Conhecido por falar que era o "melhor líbero do Brasil", o ex-zagueiro também ficou conhecido por sua vida fora de campo. Apreciador da noite, o defensor teve algumas fases de sua carreira com visíveis quilos a mais.

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O volante Messias, apresentado no Paraná em 2004, com passagem também pelo Coritiba, chegou à Vila Capanema para a disputa da Série A do Brasileirão com 5 quilos a mais. O jogador ainda era alvo das brincadeiras dos companheiros pelo traseiro avantajado.

Nos anos 90, dois casos são emblemáticos. Anselmo é o décimo goleiro que mais vestiu a camisa alviverde, mas o problema na balança também marcou seu nome. Anselmo não chegou a comprometer a meta alviverde, pelo contrário. Mas nas bolas rasteiras o arqueiro tinha dificuldade.

O outro jogador que atuou pelo Paraná acima do peso é o meia Neto. Campeão brasileiro pelo Corinthians em 1990, desembarcou no Matsubara em 1995, já no fim da carreira. O ídolo do Timão teve problemas com a balança a carreira inteira, mas no Matsubara, já veterano, a coisa se acentuou. À época, brincava-se que o camisa 10 ficava apenas no meio-campo orientando os companheiros, já que tinha dificuldade em correr. Mesmo assim, Neto comandou a equipe que ficou em terceiro lugar no Paranaense daquele ano.

Por fim, na década de 80, dois casos no Atlético. Campeão paranaense pelo Furacão em 1988, o zagueiro Fião também convivia com o problema na balança. No período em que vestiu a camisa rubro-negra, o defensor ficou marcado pela disposição nas dividas e a luta para perder peso.

Gordinhos do futebol paranaense

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