Além da Fórmula-1, a partir desse ano o Brasil passa a integrar o circuito de mais uma das principais categorias do automobilismo mundial: o World Touring Car Championship (WTCC) Campeonato Mundial de Turismo. E o anfitrião da primeira participação da categoria na América do Sul será o Circuito Raul Boesel, em Pinhais, nos dias 1.º e 2 de julho.
O WTCC reúne sete diferentes marcas de automóveis e traz 43 pilotos de vários países. Em grau de importância nas disputas de turismo, a WTCC se compara apenas à norte-americana Nascar e à alemã DTM. Apesar de terem status internacional, as outras duas classes não têm provas fora de seus países.
O Mundial de Turismo, ganhou essa classificação apenas a partir da temporada 2005. Antes era disputado somente na Europa e já mantinha o público e o apelo financeiro atuais média de 40 mil pessoas por prova e valores inferiores apenas à Fórmula-1.
No ano passado, pela primeira vez as corridas saíram do Velho Continente e passaram pelo México e pela China. Interessados em ampliar o mercado das montadoras envolvidas, os organizadores escolheram o Brasil para sediar mais uma etapa. Participam da competição a Alfa Romeo, BMW, Ford, Seat, Honda, Lada, Peugeot e Chevrolet.
"A Super Turismo (como a categoria também é chamada) até que é conhecida. Todo mundo já ouviu falar, mas ninguém sabe direito o que é", afirma o curitibano Augusto Farfus Júnior, único piloto brasileiro da competição.
Aos 22 anos de idade, Farfus disputa a terceira temporada na WTCC. Atualmente é o oitavo colocado da classificação, com 22 pontos (a liderança está dividida entre o inglês Andy Prialux e o alemão Jorg Müller, ambos com 33 pontos).
Porém, o paranaense já venceu uma prova este ano, em Monza, na Itália, no mês de março, na abertura do campeonato depois de Curitiba, ainda restarão cinco corridas de um total de 11.
"São duas baterias por etapa, cada uma valendo dez pontos ao vencedor. As provas percorrem 50 quilômetros e não passam de meia hora, com um intervalo de 15 minutos entre elas. É parecido com futebol", diz o brasileiro, que pilota carro da italiana Alfa Romeo.
A proliferação de marcas é apenas uma das diferenças entre os carros da WTCC e da categoria a que os fãs brasileiros estão mais acostumados: a Stock Car (ver gráfico).
"O carro da Stock é um protótipo. Na Super Turismo os modelos são desenvolvidos em cima do carro de rua. Até o chassi é o mesmo e são permitdos só carros 2.0 e quatro portas", explica Farfus.
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