O técnico Mano Menezes não apenas chamou para a seleção brasileira jogadores que a opinião pública cobrava de Dunga. Na vitória por 2 a 0 sobre os EUA, que estabeleceu a nova base, também optou pelo esquema que fez sucesso na África do Sul: o 4-2-3-1 utilizado pela campeã Espanha, a vice Holanda e a terceira colocada Alemanha.
A principal novidade são dois meias-atacantes abertos, funções de Robinho e Neymar. Eles se aproximam do centroavante Alexandre Pato quando o time ataca e retornam para compor o meio quando se defende. A linha criativa é completada pelo cérebro Paulo Henrique Ganso, na faixa central. No Mundial, Robinho atuava mais pela esquerda, Elano ou Daniel Alves avançavam pela direita e Kaká centralizava a armação. Mas não tão abertos e agressivos.
A dupla de volantes é formada por Lucas e Ramires, este com mais liberdade. Ambos de qualidade técnica que salta aos olhos perto de Gilberto Silva e Felipe Melo. A maior semelhança com o time da Copa está na linha de quatro defensiva: os zagueiros Thiago Silva e David Luiz e laterais que gostam de apoiar, Daniel Alves e André Santos.
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