A partida contra o Náutico, sábado, às 18h10, no Recife, será a prova de fogo para o novo Atlético de Ney Franco. Desde que assumiu a equipe, foram necessários apenas dois jogos para o treinador rubro-negro encontrar o esquema que considera ideal para a equipe.
Colocou Ferreira no ataque, retornou ao esquema com três zagueiros que havia sido deixado de lado por Antônio Lopes e achou Valencia e Claiton, uma dupla de volantes confiáveis para proteger a zaga.
O time, que antes era um amontoado de jogadores, melhorou. Aos poucos, começou a ensaiar o futebol ofensivo e de bom toque de bola pelo qual o Furacão se tornou conhecido em suas principais campanhas. Só há um problema, a equipe ainda é muito irregular quando joga fora de casa.
"Achamos uma forma de jogar. A gente vem batendo nisso desde o jogo contra o Atlético-MG. Vem dando certo. Acho que não podemos deixar de jogar como estamos jogando em função do adversário", afirma o treinador.
Desde a partida contra o Galo, o Rubro-Negro saiu da zona de rebaixamento e chegou à 11.ª colocação na tabela. Foram cinco jogos pelo Campeonato Brasileiro.
Contudo, mesmo após vencer o Goiás fora de casa, nesse período o Atlético teve uma recaída contra o Fluminense, esqueceu o futebol e por uma rodada voltou a freqüentar o grupo dos quatro piores. Agora, contra o Naútico, a situação é semelhante, embora não haja risco de retorno à faixa da degola.
"Valeram muito esses pontos que obtivemos em casa. Mas também precisamos melhorar fora. Ainda mais na situação que nos encontramos. Estamos em 11.º, mas se não somarmos pontos vamos ficar de novo para trás", avisa Ramón, que volta no lugar do suspenso Netinho.
A dois pontos da região do rebaixamento, uma derrota pode levar o Furacão de volta à 16.ª colocação. Uma vitória, entretanto, seria a redenção do clube. O time de Ney Franco voltaria a Curitiba para realizar duas partidas em casa, contra Botafogo e Vasco, sob o apoio incondicional do torcedor.
"Uma vitória representaria muito. Além dos três pontos, o mais importante é que criaria aquela expectativa no torcedor. Pois depois vamos ter dois jogos em casa, e a vitória daria mobilização muito grande", afirma o comandante atleticano, que abstrai. "Seria muito bonito ver o estádio de novo como foi contra o Paraná. A torcida e seu comportamento está sendo determinante para nossa campanha. E uma vitória sábado daria motivos maiores para ela comparecer (contra Botafogo e Vasco)".
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