Alviverdes
Presentão
Os jogadores que encerraram a etapa de dez jogos em Joinville com a vitória por 3 a 1 sobre o Náutico receberam um prêmio ontem feriado em Curitiba. Quem atuou diante do Timbu ganhou uma folga inesperada, por iniciativa do técnico Ney Franco. Para quem não participou da partida, nada de moleza: treinos físicos no CT da Graciosa.
Aproveitamento em Joinville
Com o fim da punição, o Coxa fecha a "era Joinville" com um aproveitamento de 66,6% dos pontos: seis vitórias, dois empates e duas derrotas em solo catarinense. A maior vitória foi sobre o Icasa, por 3 a 0, e o pior momento o surpreendente revés por 2 a 0 para o Duque de Caxias.
Tcheco está feliz. Com 34 anos, voltar para casa após uma passagem difícil pelo Corinthians é a realização de um sonho. Novamente no Coxa, sete anos depois, o curitibano pretende voltar a brilhar. "A motivação é a melhor possível. Quero ajudar o clube a voltar à Primeira Divisão, principalmente pelo projeto de médio a longo prazo, que me entusiasmou. Voltar para perto de casa e para um lugar em que me sinto bem", diz o meia, que será apresentado oficialmente amanhã pela manhã.
É o clube que lhe deu a primeira grande chance. Em 2003, depois de ter começado no Paraná, passado pelo futebol chinês e mostrado boa forma pelo Malutrom, Tcheco chegou ao Coxa para ajudar o time a conquistar uma vaga na Libertadores, com o quinto lugar no Brasileiro. Acabou deixando o clube durante o Nacional, para defender o Al Ittihad, da Arábia Saudita.
De lá, brilhou no Grêmio, defendeu o Santos com discrição e vinha encostado no Corinthians, especialmente após a saída do técnico Mano Menezes. Sua última partida foi em 21 de julho derrota por 3 a 1 para o Atlético-GO. Neste ano, disputou 24 jogos. Em 20 deles, foi substituído ou começou no banco. Não marcou gols. Atuou três vezes na Libertadores e outras três no Brasileiro.
Perdeu terreno de vez com a chegada de Adílson Batista. "Foi exatamente isso", conta Tcheco. "Era mais aproveitado pelo Mano, mas aí ele saiu e o novo treinador não estava contando comigo. Lógico, você fica triste, mas aí surgiu a proposta do Coritiba, um clube pelo qual eu queria encerrar a carreira, e uni o útil ao agradável."
Com 34 anos e contrato até o fim da temporada com o Corinthians (mesma duração do empréstimo ao Alviverde), Tcheco começa a pensar em parar. Escolheu sua cidade e o Coxa para tanto. Mas nada imediato. "Se eu estiver em um bom nível, espero que seja no Coritiba", diz.
A negociação foi rápida e discreta. "A gente conduziu o tempo todo internamente, não vazou para ninguém, até porque um jogador como o Tcheco tem sempre muitas propostas", conta o superintendente de futebol do Coritiba, Felipe Ximenes. Quando se diz "rápida", é rápida mesmo: "Teve uma sondagem do Coxa na Copa, mas o Mano queria contar comigo. Depois do Adílson, o Coritiba entrou em contato no domingo e segunda-feira houve o acerto", descreve o jogador.
Tcheco não jogará em Minas Gerais, sábado, contra o América. Está bem fisicamente, mas hoje irá a São Paulo resolver problemas particulares e ainda aguarda a regularização no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Será mais uma atração na volta ao Couto Pereira, dia 18, contra a Portuguesa. "Pela situação de jogar em Joinville, foi melhor o resultado que a encomenda. Temos tudo para seguir nessa trajetória. Peço para o torcedor nos ajudar, a gente precisa deles, mais do que nunca", disse o ídolo repatriado, convocando o torcedor. Nem precisava.
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Interatividade
0 Coritiba acertou em repatriar Tcheco? Ele era a peça que faltava para o clube voltar à Série A?
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