A banda Bad Religion é um dos grandes nomes da cena punk rock mundial| Foto: Divulgação/Seven Shows

Repercussão

"Acho que o atlético fez um jogo brilhante. Os pequenos riscos que correu, correu porque precisou. Fomos altamente equilibrados e quando precisamos arriscar o fizemos. Antes de marcar o terceiro gol, todos os atletas participaram e buscaram o resultado. Depois do gol eles provaram que são um grande time".

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"A semana toda eu não consegui dormir direito e ficava pensando em outras coisas, mas não conseguia esquecer o jogo. Foi o jogo mais emocionante da minha vida e a torcida está de parabéns, já que nos incentivou até o final, nos fez correr e não cansar".

Evandro se emociona e comenta vitória do Atlético

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A emoção e o nervosismo ditaram o ritmo do jogo entre Atlético x Vitória, disputado nesta quinta-feira à noite na Kyocera Arena. A missão era muito difícil, mas com raça o Furacão reverteu o placar adverso e deixou o campo de jogo com o placar de 3 a 0, a vaga na próxima fase da Copa do Brasil e com a "alma lavada". Agora, o Rubro-Negro enfrenta o Atlético Goianiense nas oitavas-de-final.

Antes de falar do jogo em si, é essencial mencionar a festa que a torcida do Atlético ofereceu aos jogadores Rubro-Negros e aos seus pares de arquibancadas. A animação e a energia dos 19.691 torcedores atleticanos deveriam sensibilizar o presidente do clube, Mario Celso Petraglia, para que os preços dos ingressos sejam revistos. É uma pena que isso não deve acontecer, já que não é a política da atual diretoria.

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Durante o jogo o Atlético buscou os gols de que precisava nos 90 minutos. Na previsão feita pelo técnico Oswaldo Alvarez, o seu time precisaria de um gol a cada 30 minutos para conseguir a vaga – considerando que não levasse nenhum. A determinação dos jogadores mereceu reconhecimento, já que todos estavam imbuídos em conquistar o objetivo maior. A vitória era imprescindível para que o time não visse cair por terra seu principal objetivo no primeiro semestre.

O jogo

Para uma Arena lotada de apaixonados torcedores, o Atlético "foi à luta" logo nos primeiro minutos de jogo. Precisando do resultado os comandados de Vadão não perderam tempo e começaram a pressionar, só que o Vitória estava atento em campo. Logo no segundo minuto de jogo o zagueiro Marcão falhou e Índio armou o contra-ataque. Na velocidade, o jogador preparou o chute, mas a bola escapou e o arremate saiu sem força e direção.

Passados alguns minutos de equilíbrio aparente, a qualidade técnica do Atlético começou a ganhar destaque e a se sobressair ao desempenho adversário. Aos 13 minutos o ataque atleticano fez boa jogada e após a tabela, a "redonda" sobrou nos pés de Ferreira. O colombiano teve tempo de parar e escolher o canto, mas o chute foi para fora.

O Atlético passou a criar chances com mais freqüência e aos 23 minutos as redes já estavam balançando. Após uma saída de bola errada de Jackson, ex-Coritiba, o meia Evandro roubou e armou o contra-ataque. Depois de tocada para Alex Mineiro, a bola saiu dos pés do artilheiro do Furacão com qualidade para o domínio de Denis Marques. Com tranqüilidade, o atacante "das trancinhas" completou o lance chutando nas redes do adversário.

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O técnico Vadão havia comentado em entrevistas que sua meta era marcar um gol a cada 30 minutos para conseguir a classificação. Nesta projeção, o Atlético estava sobrando em campo. O atacante Alex Mineiro recebeu a bola na área e bateu cruzado. O goleiro Emerson deu rebote nos pés de Evandro que, esperto, tocou rapidamente nas redes do Vitória.

Na saída para os vestiários, após nada mais de relevante acontecer no 1.º tempo, o técnico Givanildo reclamou da saída de bola do seu time. "Temos que melhorar na saída de bola pra pegar eles na hora do contra-ataque e fazer jogadas que vínhamos fazendo". Pelo lado do Atlético, Erandir foi curto e grosso para o prognóstico do segundo tempo. "Precisamos de tranqüilidade, com a mesma disposição".

Segundo tempo cheio de ansiedade

Após as conversas nos vestiários, o técnico Vadão relembrou e insistiu no compromisso assumido antes mesmo da partida. "Precisávamos de um gol a cada 30 minutos. Fizemos dois. Agora temos 45 para fazer apenas um e não levar nenhum. É preciso que os jogadores descansem, mas não relaxem. Não podemos confundir isso". Pelo Vitória, Givanildo também não mexeu na equipe e apenas repassou suas orientações táticas.

No mesmo pique em que começou o jogo, o Vitória foi para cima e ameaçou o Atlético no segundo minuto de jogo. Índio cobrou uma falta com muito perigo e Cléber não conseguiu agarrar e deu rebote na cabeça do meia Capixaba. De cara para o gol, o ex-jogador do Coritiba tocou para fora.

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Os jogadores do Furacão viram seu torcedor explodir em alegria quando aos 23 minutos do segundo tempo as redes do Vitória voltaram a balançar. Em rápida e hábil jogada de Ferreira, que driblou dois marcadores e chutou cruzado, Denis Marques (pela segunda vez nessa noite) apareceu com presença de área para desviar nas redes do goleiro Emerson (mais tarde, em entrevista coletiva, Denis disse que não tocou na bola, mas o árbitro deu o gol para o atacante).

Tentando reverter a situação adversa, o técnico Givanildo Oliveira faz todas as substituições a que tinha direito, mas nem assim o time se ajeitou em campo. Vadão só mexeu em seu time aos 40 minutos do segundo tempo para garantir a vaga na próxima fase da Copa do Brasil. Vaga que só foi confirmada aos 50 minutos do 2.º tempo, quando o árbitro apitou o final de jogo.

Confira a ficha técnica e os lances de Atlético x Vitória