O zagueiro John Terry voltou a negar as acusações de racismo do também zagueiro Anton Ferdinand, do Queens Park Rangers. Desta vez, o capitão do Chelsea rebateu as declarações do rival em sua defesa no tribunal que começou a analisar o polêmico caso na segunda-feira.
Terry, de 31 anos, afirmou que disse a palavra "negro" a Ferdinand para questionar a acusação e não para ofendê-lo. O episódio aconteceu durante partida entre Chelsea e Queens no fim de outubro do ano passado. O julgamento foi adiado para esta semana a pedido do clube campeão europeu.
O atleta do Chelsea argumentou ainda, nesta terça, que seu trabalho de assistência social, realizado em parceria com os ex-companheiros de time Marcel Desailly e Didier Drogba, ambos negros, mostra que a acusação racista não tem fundamento. Segundo Terry, o serviço assistencial tem como foco integrar "um grupo multicultural de jogadores".
"Meu comprometimento com o projeto demonstra que não sou racista", declarou o zagueiro. "Já fui chamado de muitas coisas em toda a minha carreira, dentro e fora dos gramados. Mas ser chamado de racista não é uma acusação que posso aceitar".
Terry pode ser multado em até 2.500 libras (cerca de R$ 3.150 00) se o tribunal der ganho de caso a Anton Ferdinand. Neste caso, ele se tornará o primeiro jogador de elite a ser condenado por apresentar atitude racista durante um jogo. O julgamento, com prazo de cinco dias, deverá ter um veredicto final na sexta-feira.
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