A torcida do Paraná ainda está comemorando o retorno à Vila Capanema, consumado há oito dias (na vitória sobre o Fortaleza por 2 a 0). Entretanto os torcedores não sabem que indiretamente a volta para casa trouxe um problema ao clube. Agora a equipe terá que arrumar um campo para treinar pelo menos uma vez por semana.
Sem possuir um Centro de Treinamentos, antes da reinauguração o Tricolor trabalhava duas vezes por semana no Pinheirão e mais duas na Vila. Como todos no time querem distância do esburacado gramado do estádio da Federação, a opção é emprestar canchas alheias.
Ao todo, durante a temporada 2006, sete lugares espalhados por Curitiba e região metropolitana já foram utilizados pelos tricolores para a preparação entre os jogos.
Além dos locais pertencentes ao clube (Capanema e Boqueirão) e do Pinheirão, Caio Júnior e sua trupe já estiveram na Siemens (Cidade Industrial), na Ethi Sports (Quatro Barras), na praça de esportes da prefeitura de Araucária e no Combate Barreirinha (Colombo).
Para hoje à tarde, por exemplo, o treino estava marcado para o campo da Siemens, mas teve de ser alterado. O diretor de futebol paranista Zeomar Marchetti trabalhou por 27 anos na empresa alemã e na base da camaradagem consegue o campo gratuitamente.
"Só que não podemos utilizar o local quando eles têm alguma atividade com os funcionários (caso de hoje)", conta. A Ethi Sports foi requisitada para a substituição.
A saída para o Paraná deixar de ser nômade seria fazer um campo auxiliar no local das antigas piscinas da Vila ou reformar a estrutura da sede do Boqueirão. Mas por enquanto as dificuldades financeiras impedem investimentos.
"Tudo que se falar agora é especulação. Também temos uma área para fazer o CT em Quatro Barras", diz Marchetti. "Ter um CT é importantíssimo, mas por enquanto creio que a prioridade é terminar toda a estrutura da Vila", opina o técnico Caio Júnior.
O rígido controle desde o início do ano para não realizar mais de duas atividades a cada sete dias no piso do Durival Britto é responsável pela boa qualidade do local. "Controlamos isso e queremos continuar fazendo para termos um bom gramado nos jogos", diz Caio.
Mas entre os jogadores a necessidade de ficar indo de um lado para outro incomoda. "Mudam os horários e às vezes temos de ficar mais de 40 minutos em um ônibus para chegar no local onde vamos treinar. Isso é muito ruim", reclama o volante Pierre.
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