Poucos dias depois de a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) anunciar a criação da Copa do Brasil de futebol feminino, uma empresa de marketing com tradição em eventos esportivos, a J. Cocco Sport Marketing, lançou o projeto Futebol Mulher, que prevê também um campeonato nacional para a modalidade. Curiosamente, o nome adotado para essa disputa, pelo menos por hora, é Copa Brasil.

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"Já tínhamos o projeto em mente antes do Mundial feminino. Conversamos com o ministro dos Esportes, Orlando Silva Jr.). O nome Copa Brasil nem é o mais importante. O projeto é Futebol Mulher’’, falou José Estêvão Cocco, que tem o narrador Luciano do Valle como parceiro no plano.

Segundo eles, o futebol feminino nacional se encontra no mesmo patamar do vôlei no início dos anos oitenta, quando deu salto e virou o segundo esporte no país.

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"A diferença é que os times de vôlei usaram nomes de empresas, não fizeram torcedores. Agora, as prefeituras estarão com os times. Assim como na NBA, as cidades serão representadas’’, afirmou Cocco.

Pelo projeto apresentado hoje, a Copa Brasil Futebol Mulher envolverá 72 cidades, 16 estados e 792 atletas contratadas e remuneradas, além de 792 jogadoras aspirantes.

A temporada, que teria início em 2008, duraria 11 meses, um tempo bem maior do que o da Copa do Brasil anunciada pela CBF – essa começa no fim deste mês e vai até 9 de dezembro (nesta disputa bancada pela confederação, o Paraná será representado pelo São José, time três vezes campeão estadual.

Assim como a CBF, a J. Cocco Sport Marketing está em busca de patrocinadores. Quatro empresas são esperadas para sustentar o que Cocco não quis inicialmente chamar de liga.

O plano de formatação desse campeonato visa equilibrar a disputa com sistema de ranqueamento de atletas. As principais jogadoras seriam distribuídas pelos times do país – o estado de São Paulo, com maior poder financeiro, teria inicialmente 16 clubes.

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