A título de esclarecimentos, afirmo que:

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1) O Império do Futebol jamais se envolveu em qualquer "esquema" para se beneficiar de arbitragens no futebol paranaense.

2) Se tivesse a "proteção" da FPF e dos árbitros da FPF não teria sido rebaixado à série Prata como acabou acontecendo ao final do estadual de 2005. O time estaria, isso sim, na Copa do Brasil e na Série C do campeonato brasileiro.

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3) Subimos à Primeira divisão com uma rodada de antecedência fruto da competência e da qualidade da equipe montada para disputar a competição.

4) Sobre o lance mencionado pelo dirigente acima - uma penalidade máxima marcada pelo árbitro José Francisco de Oliveira - ele foi legítimo e as imagens de televisão podem comprovar isso. Sendo assim, vencemos o jogo sem qualquer interferência da arbitragem pelo placar de 1x0.

5) Nunca recebi de qualquer árbitro ou dirigente da FPF proposta indecorosa ou de caráter ilícito para manipular resultados em jogos do Império do Futebol em qualquer competição, tanto na Série Prata quanto na Série Ouro.

6) Da mesma forma, jamais fiz oferta neste sentido a qualquer árbitro ou dirigente da FPF para ter favorecimentos em jogos do Império do Futebol nas mesmas competições.

7) Fui jogador profissional, atuando no México, Holanda, Suíça, Equador e Chile, e treinador das Seleções de Belize e Aruba. Atualmente, além de manter meu clube, sou um empresário respeitado nestes países, tendo realizado negócios com os jogadores Flávio e Veiga, do Coritiba, com a equipe do Monterrey do México, e Marcelo Tamandaré, do Malutrom, com o América do México. Recentemente estabeleci uma parceria com o Puebla do México, ao qual cedi por empréstimo o jogador William, do Real Brasil Clube de Futebol.

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Diante do exposto, acredito que os dirigentes do TJD e da FPF devem ir à fundo nestas investigações e apurar a verdade sobre estes fatos, mas sem jamais envolver, de forma irresponsável, pessoas inocentes como aconteceu no depoimento do Sr. Evandro Rogério Roman, árbitro da FPF, que apresentou muitas denúncias e nenhuma prova contra qualquer pessoa.

O dirigente do Foz do Iguaçu admite ter ele sim comprado ou negociado o resultado e o favorecimento da arbitragem no mesmo campeonato do qual nos acusa infundadamente, justamente numa partida contra o Império do Futebol.

É preciso que a FPF tome as providências para evitar que pessoas sem a devida compostura moral para acusar, afinal é um réu confesso de seu próprio crime, lancem informações à imprensa sem qualquer prova ou fundamento, de maneira irresponsável como fez o sr. Genezio A. de Camargos (Cigano), do Foz do Iguaçu.

Acrescento ainda que o Império do Futebol sim foi vítima de um erro histórico de arbitragem no jogo contra o Atlético Paranaense que teve repercussão internacional. O "famoso gol que não foi", nos causou enormes prejuízos, desmotivando a equipe a partir daquele resultado (2x2, quando vencíamos por 2x1), resultando na nossa queda para a segunda divisão. Quem pode afirmar que uma vitória sobre o Atlético não nos alçaria a uma vaga na segunda fase do campeonato, nos dando a possibilidade concreta de avançar até a decisão da competição. Seria legítimo reclamarmos o título do Campeonato Paranaense de 2005. O empate deu ao Atlético Paranaense as vantagens na fase final do campeonato.

Nem com tamanho prejuízo inocentei o trio de arbitragem, acreditando que o erro não foi intencional e sim um engano de avaliação. Testemunhei desta forma no tribunal, que absolveu todos os envolvidos, no ponto de vista, com justiça.

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O fato de não apelar pela realização de um novo jogo ou até pela conquista dos três pontos em jogo naquela partida me deixou mal com todo o grupo de jogadores e com a comissão técnica, que achavam que eu deveria, como Presidente do clube, tomar providências neste sentido.

Deixo, através desta nota oficial, minha posição em relação ao todos estes fatos, na esperança que o respeito às pessoas e as instituições sejam a principal referência a todos que participam deste processo de apuração, para que inocentes não tenham seus nomes jogados irresponsavelmente neste mar lama que envolve o quadro de árbitros da FPF. Se questões pessoais entre árbitros e dirigentes da entidade numa luta por poder, os clubes afiliados da FPF devem ser preservados e tratados com o devido respeito.

Atenciosamente Aurélio AlmeidaPresidente do Império do Futebol