A realização do Copa de 2014 em Curitiba será definida amanhã. Embora a capital do estado seja uma das 12 sedes escolhidas pela CBF, será em uma reunião entre o poder público e o Atlético que ficará definido onde os jogos ocorrerão. A Arena é o estádio indicado para o Mundial. Mas ainda ninguém sabe com que dinheiro a praça esportiva será terminada. "Falamos para o Ricardo Teixeira que vamos chegar a uma solução. Para ele ficar tranquilo que, de uma forma ou de outra, vamos chegar a uma solução", diz o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci.
Ele se referia ao encontro com o presidente da CBF, na quarta-feira, quando o dirigente da entidade nacional deu um ultimato ao comitê paranaense. A ameaça de perder a Mundial foi repassada ao Atlético. Amanhã será a data-limite para se definir com a Baixada. No afogadilho, o poder público não descarta construir um novo estádio. Qualquer outra hipótese significa o corte de Curitiba.
A irritação do estado com o Rubro-Negro chegou ao ápice quando o presidente do clube, Marcos Malucelli, marcou de acompanhar a caravana ao Rio com destino à CBF e depois ao BNDES , mas na última hora deixou um banco vago no avião do governo. Enquanto isso, Algaci Túlio, secretário especial para a Copa, viajou de avião de carreira. A ausência também não ficou bem com Teixeira.
Com a falta de interesse da direção da Baixada e o pouco tempo para uma solução definitiva, o governo emparedou Malucelli e cobrará uma posição definitiva que inclua, também, mais participação e boa vontade. Embora o discurso do estado continue otimista há ainda uma outra variante para acelerar a correria: o prazo para se assinar os financiamentos com a Caixa Econômica Federal: dia 2 de setembro. É necessário saber com exatidão onde ocorrerão os jogos. Pois será nos arredores desse local que será utilizadas uma parcela do dinheiro que virá do PAC da Copa.
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