Nove suspeitos de envolvimento em quebra-quebra depois da partida entre Coritiba e Fluminense, em 6 de dezembro, no Couto Pereira, foram liberados à zero hora desta quinta-feira. Eles haviam sido presos no sábado, com mais seis torcedores, em operação do Cope(Centro de Operações Policiais Especiais), da Polícia Civil.

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De acordo com o Cope, a liberação dos nove torcedores não atrapalha as investigações sobre o caso.

Dos 15 detidos nesta ação policial, seis tiveram a prisão temporária ampliada pela Justiça e seguem no Centro de Triagem, em Piraquara. A medida atende integralmente ao pedido da delegada Vanessa Alice, responsável por finalizar o inquérito da Polícia Civil - o Ministério Público havia solicitado a extensão de apenas três reclusões. O prazo foi estendido para que nesse meio tempo seja pedida a prisão provisória dos acusados.

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Continuam presos: Reimackler Graboski, vice da Império Alviverde; Osvaldo Dietrich, funcionário do marketing do Coritiba; Miguel Ribas, diretor financeiro e ex-chefe da bateria da Império; Renato Marcos Moreira; Alan Ribeiro e Marcelo Brasil.

Além deles, continuam detidos Gilson da Silva e Geison Lourenço Moreira de Lima, que têm preventiva de 30 dias, e Ivan Roberson da Costa, preso na terça-feira à noite.

O Cope encaminhou na terça-feira à Justiça o inquérito sobre a confusão no estádio. "Vamos analisar e verificar se reúne condições para o oferecimento da denúncia. Mas certamente as investigações vão continuar", explicou o promotor Rodrigo Chemim Guimarães.

Nesta quarta também a Câmara de Vereadores de Curitiba aprovou em segundo turno a votação do projeto de lei que determina o cadastramento dos torcedores que frequentam os estádio da capital, com mais de 15 mil lugares. O descumprimento estabelece multa e até cassação do alvará de funcionamento dos estádios. O documento prevê, além do cadastro com foto, central de monitoramento em estádios com a mesma previsão de capacidade e segue agora para a sanção do prefeito Beto Richa.

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