O hexacampeonato na Alemanha pode reverter um placar desfavorável aos craques brasileiros. Quanto o tema é nome, a balança pende muito mais para as novelas do que para o gramado. A heroína vivida por Cláudia Abreu no dramalhão das 20 horas virou a vedete dos cartórios este ano e despachou os ídolos pré-Copa.

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"Quando começou a "Belíssima", chegamos a registrar umas quatro Vitórias por dia. Tinha Ana Vitória, Maria Vitória. Foi impressionante. E ainda tem bastante", conta Solange Aparecida Cubas de Toledo, que trabalha no 13.º Tabelionato e 1.º Ofício de Registro Civil de Curitiba, o mais antigo do Paraná.

Nesse mesmo período, nem a badalação sobre Ronaldinho Gaúcho – atual melhor jogador do mundo e candidato a craque da Copa 2006 – convenceu torcedores de Curitiba a escolherem o nome para o registro de nascimento dos filhos. "Era mais comum no passado. Só em 1970 tivemos seis Rivelinos", cita. No cartório, os títulos seguintes da seleção brasileira renderam um Romário, em 94, e um Ronaldo, logo após o Mundial Coréia-Japão.

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