O Paraná Clube apresentou nesta quinta-feira aquele que promete ser um dos seus principais reforços para as temporadas 2010, 2011, 2012... . Antônio Carlos Silva é o novo diretor das categorias de base e será o principal responsável por cuidar de tudo que "nasce" e do que sai do Ninho da Gralha, Centro de Treinamentos que o tricolor pretende inaugurar no próximo dia 19 de dezembro (aniversário do clube).

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Na entrevista coletiva que deu após sua apresentação oficial, Silva fez questão de exaltar o projeto tricolor. "Estou chegando para assumir esse grandioso projeto da base e estamos torcendo para atingir os objetivos desejados. Os paranistas que fiquem atentos, porque em um futuro bem próximo a nossa categoria de base dará ao time principal os melhores valores possíveis. Vamos lutar e trabalhar para isso", disse.

Silva usou como exemplo o trabalho que desenvolveu no São Paulo e que revelou grandes jogadores. Passaram pelas mãos dele jogadores como Hernanes, Breno, Rogério Ceni, Denílson, Jean e Ricardo Oliveira. "É bom lembrar que o São Paulo também começou assim, como o Paraná, e hoje é um celeiro de bons jogadores. Quando se tem planejamento e trabalho, dá certo. Nosso projeto é para 12 anos e o clube conseguir mantê-lo, em dois ou três os próprios jogadores pagam o investimento".

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Depois de ter revelado grandes jogadores no passado, o Paraná volta a investir pesado nos pratas-da-casa. "Temos como meta contar sempre com três a cinco jogadores nossos no time principal. Se isso não acontecer, que eles tenham espaço em outro grande time do país. Não ficaremos com jogadores que não tenham potencial para jogar em grandes times, sem desmerecer as demais equipes".

Junto com o trabalho do dia-a-dia, Silva afirma que a rede de olheiros do Paraná será qualificada para buscar os jovens talentos onde eles nascem. "O talento do jogador mesmo, é nato. Mas a gente pode melhorar bastante. O importante e chegar onde o talento nasce e trazê-los para cá".

A estrutura do Ninho da Gralha promete vários campos de futebol, alojamentos e equipamentos de musculação e fisioterapia. Para Silva, será preciso investir também na "ciência do esporte", para evitar desperdiçar tempo e dinheiro em jogadores que não terão futuro. "Se eu tenho bons zagueiros e goleiros, por exemplo, que não chegarão aos 1,85 metros, não vale a pena investir", conclui.