A proposta era ofensiva, de pressionar o adversário desde o início, mas o empate por 0 a 0 com o Boa, ontem, na Vila Capanema, frustrou todas as pretensões do Paraná de voltar a vencer após cinco jogos entre Copa do Brasil e Série B. Amanhã, completa um mês desde o último triunfo tricolor, o 2 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, no Maranhão, na estreia da Série B (18/4).
O resultado faz a equipe estacionar no meio da tabela, com cinco pontos, aumentando o tom das especulações nos bastidores do clube. Além da possível saída de Giancarlo, que não jogou ontem por causa de uma lesão muscular na coxa direita e interessa ao Coritiba (leia mais na capa do caderno), o gerente de futebol Roque Júnior também poderia estar deixando a Vila Capanema.
Cenário que pode ficar ainda pior. O técnico Claudinei Oliveira condiciona sua permanência no clube à manutenção de Roque Júnior, o principal responsável pela contratação do treinador. "O Roque é um dos grandes motivos de eu estar aqui. Se o Roque Júnior me indicou e sair, o clube tem o direito de optar pela minha saída. Vou conversar com ele e com a diretoria e ver o que está acontecendo. Temos de ver o que é melhor para o clube", cravou Oliveira.
Lamentações que encontram eco dentro do elenco, que segue com os salários atrasados. "Isso [problemas financeiros], na verdade, para o jogo não tem influência. Infelizmente, o adversário veio com uma proposta de defender e jogar por uma bola. Quase conseguiram. Vamos continuar a caminhada. As dificuldades ficam do lado de fora e só vamos reverter com resultado em campo", disse o capitão Lúcio Flávio.
"Infelizmente não aconteceu nosso gol, precisamos caprichar. Mas também é importante não termos tomado gol, isso dá confiança ao sistema defensivo", afirmou o zagueiro Gustavo, estreante da noite pelo lado do Paraná. "Precisamos ter mais concentração na hora de finalizar", completou o também zagueiro Anderson Rosa.
Paraná 0x0 Boa
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião