Líderes da oposição no Coritiba protocolaram, ontem à tarde, no Couto Pereira, um pedido de convocação de assembléia geral junto ao Conselho Deliberativo do clube. O objetivo da solicitação é discutir a gestão de Giovani Gionédis e o pedido de impeachment do presidente alviverde.

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"Nós queremos provocar a instauração da assembléia geral. Aguardamos agora a análise do conteúdo pelo Júlio Militão (presidente do Conselho Deliberativo) e o deferimento ou não para que seja realizada a votação pelo impedimento", disse Gustavo Nadalin, advogado da ala oposicionista e conselheiro do Coxa.

Além da solicitação, o documento contém pontos que, de acordo com a oposição, devem ser abordados na possível reunião – basicamente, temas atacando os dois últimos anos da administração Gionédis, que o grupo considera terem sido péssimos para o Coxa. "Graças a Deus, não temos nenhum fato novo", comentou Nadalin. O documento foi protocolado acompanhado de 22 assinaturas de torcedores, conselheiros, sócios e ex-presidentes do Coxa, como Marcos Hauer, Francisco Araújo e Edison Mauad.

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E o clima esquentou no exato momento da entrega. Ao deixarem a sede administrativa do Couto Pereira, integrantes da oposição liderados pelo advogado Gustavo Nadalin disseram ter sido xingados pelo ouvidor do Coritiba, Denísio Belotti, quando do encontro nos bastidores do clube.

"Não quis entrar na sede, fiquei lá fora. Mas quando o Denísio viu o Gustavo, disse que nós éramos todos f.d.p. e eu um moleque aleijadinho", disse Pierpaolo Petruziello, conselheiro do clube que recentemente sofreu um acidente de carro em que teve de amputar parte do braço esquerdo. "Tenho testemunhas e vou processa-lo por discriminação", completou. Questionado pela Gazeta do Povo, Denísio Belotti preferiu não comentar o assunto.