Apresentado na manhã desta sexta-feira (4) pelo Coritiba, o novo reforço alviverde, o meia-atacante Alejandro Martinuccio, disse que o time tem condições de brigar para terminar entre os quatro primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, condição que levaria o clube a Taça Libertadores do próximo ano.
Atualmente, o Coritiba está na 17ª colocação um ponto acima do Bahia, o primeiro fora da zona de rebaixamento.
"O Coritiba não tem um time ruim. Quando o [técnico Celso] Roth me ligou, disse para ele que o time era bom e tinha dominado o Cruzeiro dentro do Mineirão. Chego para tentar dar velocidade e qualidade ao meio de campo e vamos brigar pelo G-4", afirmou o novo reforço coxa-branca, que foi contratado junto ao Fluminense e chega por empréstimo de um ano.
Na partida citada por Martinuccio, o Coritiba perdeu por 3 a 2 para o líder do Brasileiro, mas chegou a empatar a partida duas vezes e viu o resultado positivo escapar no final do jogo.
Durante a entrevista coletiva, o meia-atacante ainda falou sobre a oportunidade de voltar a trabalhar com Celso Roth, com quem atuou pelo Cruzeiro. "Tive muitas propostas, mas ele me ligou e, como já tínhamos trabalhado juntos no Cruzeiro, escolhi vir para cá". Martinuccio estava em Belo Horizonte, mas tem contrato com o Fluminense. Na sua passagem pelo time mineiro conviveu com problemas físicos e não rendeu o esperado. Segundo o jogador, ele está plenamente recuperado. "O Cruzeiro não estava conseguindo me recuperar. Procurei outros médicos e agora estou 100%", afirmou.
Além de passar pelos dois clubes brasileiros, Martinuccio também atuou por Nueva Chicago, da Argentina e o espanhol Villareal. Mas foi no uruguaio Peñarol que ele se destacou ao ser escolhido o segundo melhor jogador da Libertadores-2011 atrás apenas de Neymar.
Argentino, Martinuccio não escondeu que torcerá pelo seu país nesta Copa do Mundo, mas argumentou que não ficará triste caso o Brasil conquista a taça. "Temos dois mundiais. Se a Argentina vencer no Brasil, será como 20 Copas do Mundo. Nunca se esquecerá. Mas tenho dois filhos brasileiros e, caso não dê Argentina, torço pelo Brasil".