O novo reforço do Paraná confirmado nesta terça-feira (10), o meia Wellington, de 28 anos, vive uma situação curiosa: foi dele o primeiro gol do Arapongas na partida que selou o rebaixamento paranista no Estadual. Porém, o atleta nega o rótulo de carrasco.
"Eu estava no Arapongas e, independente do adversário, fiz meu trabalho. Saí de lá com as portas abertas e agora prometo dar muitas alegrias ao torcedor do Paraná. Não tenho preferência em ser meia ou volante, pois sei jogar nas duas funções", disse Wellington, que foi um dos indicados ao prêmio Melhores do Paranaense da Gazeta do Povo.
Um dos fatores de ter acertado com o Paraná foi a presença do técnico Ricardo Pinto no comando. Wellington foi treinado por ele na base do Atlético, clube ao qual esteve vinculado por 12 anos sem grandes chances. "Trabalhei com ele no Atlético na base e também no time profissional quando ele era preparador de goleiros. Foi algo que pesou na hora de assinar, pois ele é um cara que trabalha bastante e tem objetivos grandes", contou.
Outro colega que Wellington reencontra é o atacante Ricardinho, que está lesionado. Eles foram colegas no Atlético em 2003. "Quando cheguei, ele veio me dar um abraço. Vou usar bastante os lançamentos para ele e para os outros velozes do time", disse o meio-campista.
Lançamentos e chutes de longa distância, aliás, são características fortes do canhoto Wellington, autor de sete gols no Paranaense, muitos de fora da área. "A bola parada é um cartão de visitas. Arrisco muito de longa distância e gosto de armar o jogo. No começo da carreira, eu me espelhava muito no Raí. Agora gosto de ter como referência o Elano, um volante moderno que marca e arma", explicou.
A disputa da Série B não é novidade para o jogador. Em 2006 ele foi emprestado pelo Atlético ao Sport e foi titular do time que foi vice-campeão da Segundona daquele ano, garantindo o acesso para o Leão da Ilha. "Espero me entrosar o mais rápido possível, pois é uma competição longa e difícil", afirmou.
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