Na noite gelada desta quarta-feira, 2.760 torcedores viram o empate do Paraná com o Figueirense por 0 a 0. Com muita marcação e pouca inspiração, a partida teve um baixo nível técnico e o resultado foi justo pelo que as equipes apresentaram em campo.
Com o empate, o Tricolor foi para 6 pontos e continua perto da zona de rebaixamento. O Figueirense subiu para 11 pontos. Na próxima rodada, o Paraná enfrenta a Ponte Preta, no interior paulista. O Figueirense recebe o Fortaleza.
Na partida desta quarta-feira, alguns jogadores do Paraná ficaram a baixo da média e prejudicaram a equipe. Os laterais Parral e Batista criaram muito pouco.
Maicossuel jogou muito pelo meio e não levou perigo ao adversário. No final da partida, a torcida paranista pediu a cabeça do técnico Caio Júnior. "Isso é normal, não vencemos em casa e o torcedor cobra", explicou o técnico após o jogo.
A partida
A volta do volante Beto durou pouco, logo no primeiro ataque do Figueirense, numa bola cruzada na área, o jogador paranista se chocou com o atacante adversário e teve que ser substituído por Felipe Alves. A alteração não prejudicou o Paraná, que desde os primeiros minutos buscava o ataque.
Depois de cobrança de escanteio, o zagueiro Gustavo quase marcou o primeiro gol do Paraná, aos 10 minutos. O goleiro Dalton apareceu bem na partida, aos 16 minutos, Felipe Alves fez boa jogada pela direita e cruzou forte, rasteiro. Cristiano se antecipou à zaga e chutou de primeiro, no entanto, a bola foi no meio do gol e facilitou a defesa de Dalton.
O Figueirense se defendia bastante na partida, mas na primeira vez que foi ao ataque quase marcou o gol. Aos 20 minutos, Carlos Alberto entrou com velocidade na área e chutou forte, para susto de Flávio. Porém, a bola saiu pela linha de fundo.
O lance animou o Figueirense, que começou a tocar melhor a bola e ficou mais presente no campo de ataque. Com a pressão, a zaga paranista começou a apresentar algumas falhas e o Figueira estava mais próximo do gol, no final do primeiro tempo. Os laterais do Paraná, Parral e Batista não conseguiam criar boas jogadas e o Tricolor chegou pouco ao ataque depois dos 30 minutos iniciais.
Com uma marcação implacável e melhor organizado em campo, o Figueirense criou as melhores chances de gol e dominou grande parte do primeiro tempo. O Paraná tentava encaixar os contra-ataques, mas errava passes no setor ofensivo. A melhor chance do Tricolor foi no último minuto. Em cobrança de falta, Gerson acertou o travessão do goleiro Dalton, mas a primeira etapa terminou em 0 a 0.
Segundo tempo
Para a etapa final, o técnico Caio Júnior alterou a equipe. Saiu o meia Gerson e entrou o atacante Leonardo. A mudança não alterou muito o panorama da partida, o Figueirense continuou melhor e com mais presença ofensiva.
Mesmo tendo um pouco mais de posse de bola, o Figueirense não apresentava um futebol de bom nível técnico e a partida se desenvolvia mais com destruição que com jogadas criativas.
O lateral Parral sentiu um choque aos 17 minutos e saiu de maca do gramado, o técnico Caio Júnior aproveitou para colocar Sandro em campo. No entanto, a bola continuou são chegando ao ataque paranista. Porém foi dos pés do atacante, que saiu o melhor chute ao gol da partida. De fora da área, Sandro soltou um petardo, aos 26 minutos, que passou perto da meta de Dalton.
O Paraná viu as suas chances de vitória aumentar, aos 34 minutos. Leonardo dominou a bola e sofreu falta por trás do lateral Vinicius. Como já tinha o amarelo, o jogador do Figueira recebeu o segundo e foi expulso da partida. A pressão do Paraná aumentou, e o domínio ficou todo do lado Tricolor. Porém, o placar continuou em 0 a 0 até o final do jogo e o Paraná somou apenas um ponto no Pinheirão.
Veja a ficha técnica da partida
Veja algumas imagens do empate
Saiba como ficou a classificação do Brasileirão
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas