O Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) promete até o fim do mês encaminhar à Justiça e ao Ministério Público um parecer sobre supostas irregularidades na administração financeira da Federação Paranaense de Futebol (FPF). De acordo com o ór-gão da Polícia Civil, que começou ontem a ouvir testemunhas ligadas ao caso, a investigação já apresenta "indícios de fraude contra credores, falsidade ideólogica e sonegação fiscal" por parte de alguns envolvidos.
A apuração diz respeito basicamente à relação entre a FPF e a Comissão Fiscalizadora de Arrecadação (Comfiar) empresa que administra parte da taxa de bilheteria obtida pela entidade esportiva, mas com personalidade jurídica diversa. A suspeita recaí sobre a possibilidade dessa última ter a finalidade apenas de enganar terceiros com haveres junto à Federação.
"Estamos, posso garantir, no caminho certo", diz o delegado-adjunto do Nurce, Robson Barreto. "Após a coleta de documentos, iniciamos a fase de oitivas [depoimentos]. Hoje [ontem] veio um representante do Atlético. Semana que vem, agendamos com o Coritiba. Em breve, ainda, teremos em mãos detalhes referentes à quebra de sigilo fiscal e bancário dos envolvidos."
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